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A transferência de Neymar para o Barcelona promete novos e polêmicos capítulos. Nesta sexta-feira, os principais jornais alemães, como o "Bild", "Der Spiegel" e o "Faz", divulgaram que a Fifa vai investigar a negociação, que ocorreu há dois anos. A entidade pretende esclarecer exatamente quanto dinheiro o clube catalão pagou ao Santos pela contratação de Neymar e descobrir se pode ter havido uma possível evasão fiscal.
 
Na quinta-feira, surgiu a informação de que o Santos havia solicitado à Fifa a suspensão do atacante por seis meses, além de tentar reaver quase R$ 240 milhões. Na época da negociação, o Peixe fechou a venda de Neymar em 17,1 milhões de euros (cerca de R$ 74,3 milhões), com possível compensação de mais 2 milhões de euros caso Neymar seja finalista da Bola de Ouro da Fifa e outros valores referentes a mais rearranjos financeiros, como a preferência de compra dos direitos de Giva, Victor Andrade e Gabigol. Mas, após as recentes polêmicas envolvendo a Receita espanhola, tomou conhecimento que a negociação beirou os 83,3 milhões de euros (aproximadamente R$ 361 milhões).
 
No entanto, o Santos emitiu um comunicado oficial e tentou afastar a tese de que apresentou um pedido de suspensão da Joia dos gramados por até seis meses por quebra de contrato com o Peixe. Porém, o clube reitera a busca por indenização pela confusa transferência efetivada em 2013.
 
- O Santos não apresentou nenhum pedido adicional à Fifa, estando em curso o procedimento arbitral tal como proposto inicialmente. O Santos busca somente proteger seus direitos e obter a reparação de prejuízos sofridos", diz a nota emitida pelo Santos - informou o Peixe.
 
Em maio, o Santos decidiu enviar uma demanda arbitral à Fifa devido à venda de Neymar para o Barcelona, da Espanha. A intenção do Peixe é ser ressarcido por acreditar que recebeu menos do que teria direito na negociação. A notificação enviada à entidade máxima do futebol citou os nomes de Neymar da Silva Santos, o pai do jogador, Neymar Júnior, o ex-camisa 11 do Alvinegro, e o Barça. A empresa de marketing do pai do jogador também foi citada, mas a Fifa a tirou do caso, pois a firma não detém direitos econômicos do jogador.
 
Do LanceNet
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