Cerca de 20 mil israelenses se somaram a um processo coordenado por
uma ONG local e apresentado nos EUA para que a justiça desse país
obrigue o Facebook a retirar de sua plataforma conteúdos que consideram
“uma incitação ao assassinatos de israelenses”.
O objetivo é que o
Tribunal reconheça que o Facebook “tem responsabilidade” pelo que é
divulgado em sua plataforma, disse nesta terça-feira (27) à EFE a
advogada Rachel Weisser, da ONG “Shurat Hadin” (Centro Legal de Israel).
O
processo, apresentado em nome de 20 mil israelenses que assinaram o
pedido pela internet, solicita ao Facebook “que deixe de permitir que
terroristas palestinos incitem ataques violentos contra cidadãos
israelenses em suas plataformas de internet”.
‘Como apunhalar alguém’
Apresentado nesta segunda-feira (26) na Corte do Estado de Nova York, o documento exige particularmente a retirada de materiais audiovisuais e gráficos mostrados nestas últimas semanas que instruem, por exemplo, sobre a forma mais eficiente de apunhalar uma pessoa e incitam a atacar israelenses.
A ONG é conhecida por casos anteriores nos quais
pediu indenizações a dirigentes palestinos em tribunais estrangeiros por
ataques em Israel.
O processo traz dezenas de exemplos, entre
eles o post de um dos agressores palestinos do último mês, Mohanad
Halabi, de 19 anos, no qual, um dia antes de seu ataque, declarava seu
“vontade de ser mártir” e o começo da “Terceira Intifada”.
Halabi
matou dois israelenses na Cidade Antiga de Jerusalém e feriu outros dois
em um ataque com arma branca e de fogo no último dia 3.
A onda de
violência, que explodiu em 1° de outubro, se caracteriza pelo uso em
massa das redes sociais, e especialistas consideram que estas são o
motor que encoraja a mobilização de jovens palestinos.
G1