A mãe e o padrasto da criança de 5 anos
encontrada morta na cidade de Sumé, no Cariri paraibano, foram presos na
noite da terça-feira (13), suspeitos de terem participado do
assassinato. Além dos parentes da criança, dois homens também foram
detidos pela polícia pela suspeita de homicídio. De acordo com a Polícia
Civil, uma das linhas da investigação é que o menino tenha sido morto
durante um ritual de magia negra.
O corpo da criança foi encontrado na
manhã desta terça-feira (13), com lesões na cabeça, com o corpo aberto
do pescoço até a altura da virilha e com o pênis decepado. Ele estava
desaparecido desde o domingo (11). O corpo da criança foi sepultado na
noite da terça-feira, na cidade de Sumé.
Segundo o agente de investigação que
trabalha no caso, Sérgio Amaral, a polícia chegou aos quatro suspeitos
unindo os depoimentos e com as provas obtidas com a perícia. “Durante
todo o dia foi feito o trabalho pericial onde o menino foi achado e na
casa onde ele residia. Testemunhas ajudaram a polícia contando o que
vinha acontecendo desde o domingo”, explicou.
Ainda de acordo com Sérgio Amaral, a mãe
e o padrasto já eram suspeitos desde de quando prestaram queixa do
desaparecimento da criança. Um homem que foi preso é vizinho da família
e, segundo testemunhas, tinha um histórico de brigas e ameaças com a mãe
a criança.
O outro preso é um homem que tem
problemas mentais. Conforme investigações da Polícia Civil, ele foi o
último a ser visto com a criança no dia do desaparecimento e quando o
corpo foi encontrado este homem era o único que estava ao lado do corpo.
Sérgio Amaral diz que a investigação
continua por se tratar de um caso bárbaro. “Por causa forma como o
menino foi morto e como foi encontrado, nós precisamos aprofundar mais a
investigação”, disse. Para a polícia, o crime pode ter sido praticado
na segunda-feira (12), dia das crianças, por se tratar de uma data
simbólica. A perícia constatou que o tórax da vítima foi aberto quando
ele ainda estava vivo.
Todos os quatro presos estão detidos na
Central de Polícia da cidade de Monteiro por questões de segurança. A
polícia informou que os quatro negaram participação no crime. Na manhã
desta quarta-feira (14), eles ficarão à disposição da Justiça.
G1