O Hospital Deputado Manoel Gonçalves de
Abrantes (Regional) precisou suspender as cirurgias eletivas de
tireoide, adenoide, vasculares, cabeça, amídala, urológicas, pescoço,
catarata, cistoscopias, hérnia, vesícula e histerectomia. Apenas os
atendimentos de urgência e emergência são realizados, mas se não houver
uma solução rápida, outros procedimentos terão que ser suspensos ou
transferidos para hospitais de Campina Grande e João Pessoa.
A
assessoria de imprensa do Hospital Regional de Sousa informa que a
unidade de saúde precisa de aproximadamente 70 mil litros de água por
dia para operar normalmente, mas com o racionamento e a queda das
reservas nos açudes, o HRS está recebendo auxílio de uma viatura do
Corpo de Bombeiros que transporta água para o local. Além disso, o
Departamento de Água, Esgotos e Saneamento Ambiental (Daesa) e a
Secretaria de Agricultura da Paraíba disponibilizam um carro pipa com
nove mil litros de água por dia, ou seja, pouco menos de 13% do que é
necessário para suprir as necessidades do hospital.
Segundo a assessoria, na última quarta-feira (11), foi realizada uma reunião entre a diretora do HRS, Cláudia Sarmento, e a diretora da Daesa, Margela Nobre, para que até o final de setembro seja desenvolvido um plano que resolva definitivamente o problema da falta de água para evitar desativação de outros serviços do hospital.
Entre as
medidas emergenciais adotadas, foi feita a abertura de um poço, mas a
água encontrada não é própria para o consumo e por isso essa alternativa
para combater a dificuldade teve que ser descartada.
O Hospital
Regional de Sousa funciona 24 horas, dispõe de 91 leitos, centro
cirúrgico, centro de imagem, e polariza o atendimento de quase 40
cidades.