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Em jogo marcado por uma confusa anulação de gol marcado por Ricardo Goulart, o Cruzeiro venceu o Atlético-PR, por 1 a  0, na noite deste sábado no Mineirão, disparando ainda mais na liderança do Brasileirão e colocando 11 pontos de vantagem sobre o time paranaense, quarto colocado.

A equipe celeste quebrou série invicta de 13 jogos do adversário, que tinha oito vitórias e cinco empates, e chegou ao seu sétimo triunfo consecutivo na competição. A 14ª vitória cruzeirense foi intensamente comemorada por torcedores e pelos jogadores dentro de campo.

O Cruzeiro não teve facilidade contra o time comandado pelo seu ex-técnico Vágner Mancini. Fez o gol com Nilton, aos 35 min da etapa inicial e marcou outro com Ricardo Goulart, que foi anulado pelo árbitro Raphael Clauss, em lance muito reclamado pelo time celeste, envolvendo a assistente Katiúscia Mendonça. Dessa forma, o segundo tempo terminou de forma dramática, com a equipe mineira suportando forte pressão adversária.

Além de se consolidar ainda mais na liderança do Brasileiro, o Cruzeiro confirmou mais uma vez que é imbatível no Mineirão. Desde a reinauguração do ‘Gigante da Pampulha’ em fevereiro deste ano, o time de Marcelo Oliveira venceu 18 vezes e empatou uma única partida, contra o Santos, em jogos válidos pelo Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão.

Em relação ao Botafogo, vice-líder do certame, e que enfrenta o Santos, neste domingo, o Cruzeiro abriu sete pontos de frente. E haverá um confronto direto, na próxima quarta-feira, contra o time botafoguense, no Mineirão, às 21h50. Já o Atlético-PR permanece com 35 pontos, mas não corre risco de perder sua vaga no G4, ao final desta rodada, pois o Internacional, quinto colocado, tem 31 pontos.

No Cruzeiro, o jovem Mayke começou na lateral direita.  No ataque, Borges voltou ao time. Alisson, que foi buscado pelo time celeste em Joinville, onde estava com a seleção brasileira sub-20, em avião fretado, por causa da suspensão de Dagoberto, ficou no banco. O mesmo aconteceu com Júlio Baptista. Os dois entraram no segundo tempo. Pelo lado atleticano, Paulo Baier, titular nos três últimos jogos seguidos, foi poupado por Vágner Mancini.

Para tentar parar o líder, o Atlético-PR apostou na marcação forte. “A equipe que souber encaixar a marcação e usar velocidade no ataque pode levar vantagem”, afirmou o treinador.  Já o treinador celeste, Marcelo Oliveira, procurou motivar seus jogadores, destacando o caráter decisivo. “Em campeonato de pontos corridos, todo jogo é decisivo e esse é chave também porque abre a possibilidade de deixar para trás um concorrente direto e que vem jogando muito bem”, enfatizou.

O primeiro tempo começou lento, truncado e muito disputado. Ao contrário de outras partidas no Mineirão, o Cruzeiro não conseguiu implementar seu ritmo veloz logo no início da partida. O Atlético-PR marcava forte, coerente com o esquema montado por Mancini.  Apesar disso, a primeira chegada ofensiva foi do time visitante. João Paulo cobrou falta da esquerda e o zagueiro Luiz Alberto, com uma proteção na cabeça, desviou e mandou a bola para fora, com perigo.
O Cruzeiro, por sua vez, só ameaçou o goleiro Weverton, aos 17 min, em um chute de longa distância do lateral direito Mayke, defendido com dificuldade pelo camisa 1 atleticano. O lance parece ter animado os donos da casa, que começaram a impor a tradicional velocidade, tocando a bola com rapidez e com movimentação intensa no setor ofensivo. Aos 23 min, Everton Ribeiro, passou por dois marcadores, e bateu com perigo. O Atlético-PR tentava acertar um contra-ataque, mas era dominado pelo líder.

O gol cruzeirense demorou, mas saiu, depois de algumas oportunidades desperdiçadas. Aos 35 min, Nilton aproveitou cobrança de escanteio do lado direito e tocou para as redes paranaenses. Dois minutos depois, Ricardo Goulart fez um bel gol, tocando por cobertura na saída do goleiro Weverton. O árbitro Raphael Clauss anulou o lance, gerando polêmica. A assistente Katiúscia Mendonça levantou a bandeira, mas correu para o meio-campo. Dessa forma, os jogadores celestes queriam a validação do gol. Após uma conversa entre árbitro e a auxiliar a marcação de impedimento foi confirmada.  Ainda houve um segundo gol anulado do Cruzeiro.
Já nos acréscimos, Borges recebeu e colocou a bola nas redes, mas o árbitro atendeu novamente à marcação de Katiúscia Mendonça. Dessa forma, a etapa inicial terminou mesmo com o triunfo parcial por 1 a 0. “Tivemos dois gols anulados, acho que o primeiro não estava, mas independente disso estamos na frente. A gente fica chateado porque poderia ter saído com um gol a mais”, disse Everton Ribeiro.  Na volta do intervalo, o capitão Fábio, que conversou com o árbitro, contou a versão dele: Raphael Clauss disse que ele marcou o impedimento e que já havia paralisado o lance.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. E o Cruzeiro retornou no mesmo ritmo intenso com que havia encerrado a etapa anterior. Aos 3 min, Borges desperdiçou grande chance, ao mandar a bola nas redes, pelo lado de fora, depois de uma defesa parcial do goleiro Weverton, em cabeçada de Bruno Rodrigo. Em desvantagem no placar, o Atlético-PR tentava se soltar mais em campo. Em compensação aumentava as chances para o contra-ataque celeste.
Mas o Atlético-PR mostrou valentia e não desistiu de buscar o empate, tentando pressionar a defesa cruzeirense. 

Marcelo Oliveira percebeu que o seu time passava por momentos mais complicados e optou em fazer duas mexidas, colocando em campo o experiente Júlio Baptista e o jovem Alisson nos lugares de Borges e Everton Ribeiro, respectivamente.  O rubro-negro paranaense seguiu pressionando, mas o Cruzeiro não desistiu de tentar o segundo gol.

Por isso, o jogo seguia aberto. Ricardo Goulart mandou bola na trave adversária, aos 26 min. Apagado, Ederson foi substituído por Roger, que fez sua estreia, para aproveitar as bolas altas.

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