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A Defensoria Pública do Estado da Paraíba, representada na Comarca de Guarabira, moveu mais uma ação contra o prefeito de Pilõezinhos, Rosinaldo Lucena Mendes (PMDB). A Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa com pedido de liminar foi protocolada sob o número 0007725-03.2014.815.0181 para apurar suposto enriquecimento ilícito do gestor municipal. 

A Defensoria relatou que Nado Mendes, como é conhecido popularmente, tem salário bruto de R$ 10.000,00 e líquido (descontado o IRRF e INSS) de R$ 6.150,00. Ocorre que o prefeito, logo no início do seu mandato fez, três empréstimos consignados junto a Caixa Econômica Federal, ficando um saldo líquido de R$ 3.810,37. 

Foi enfatizado pela Defensoria que antes de concluir o primeiro semestre de seu mandato, o gestor comprou uma casa situada na Rua Manoel Ferreira de Barros nº 619, no Bairro Novo, em Guarabira, pelo valor de R$ 330.000,00, sendo pago com recursos próprios a quantia de R$ 33.000,00 e o restante de R$ 297.000,00 financiado pela Caixa Econômica Federal.

Se calcular o valor recebido pelo prefeito em 42 meses do seu mandato, tempo após a compra da referida casa, vimos um total de R$ 160.035,54, quantia que está muito distante do valor devido ao órgão financiador, realçou a Defensoria. 

Questionou a ação proposta pela Defensoria que o saldo do salário recebido como prefeito, certamente deveria ser utilizado na manutenção de sua família e do cargo que ora ocupa, o que deixa mais estranho, como se pagar o que foi pactuado com o banco, senão pela prática escusa do desvio do erário, afirmando que o promovido não tem profissão definida. 

Pelas razões fundamentadas na ação, a Defensoria Pública requer o afastamento do prefeito de Pilõezinhos, Rosinaldo Lucena Mendes, em observância ao principio da moralidade administrativa. 



Redação
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