O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), candidato ao governo
da Paraíba pela Coligação Renovação de Verdade e o candidato a deputado
federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) lamentaram a crítica situação em
que se encontra a saúde pública do estado da Paraíba e de Campina
Grande.
Vital já afirmou que caso eleito vai
cancelar o contrato com a Cruz Vermelha. Para Vital e Vené a falta de
médicos, repasses e equipamentos em diversas unidades hospitalares tem
mantido a saúde pública numa situação caótica. Vital do Rêgo planeja
mudar essa realidade, pois já tem o apoio da presidente Dilma e vai
promover uma saúde humanizada no Estado. “Com o apoio de Dilma
(Rousseff) e Lula e com o nosso Plano de Estado, o meu melhor aliado,
que é o povo, haverá de votar conosco”, afirmou Vital.
Os peemedebistas lembraram que para a
manutenção do contrato de terceirização da organização social Cruz
Vermelha, que administra o Hospital de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena, em João Pessoa, o governador assinou decreto para
suplementação no valor de R$ 14,392 milhões, também publicado no Diário
Oficial da quarta-feira (17), dos quais mais de R$ 9 milhões vão direto
para a organização social que administra o Trauma da capital. Desta
forma, o chefe do executivo prejudicou 22 unidades hospitalares, que
terão que ceder os recursos para conter a ânsia de gastos da Cruz
Vermelha. Entre as unidades prejudicadas estão o Hospital Infantil
Arlinda Marques e o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
O Hospital Arlinda Marques perdeu
recursos que somam R$ 500 mil, pois foram anuladas dotações
orçamentárias liberadas anteriormente, neste valor, que seriam aplicadas
na construção de unidades de saúde, R$ 700 mil que inicialmente seriam
destinados à Maternidade Frei Damião, R$ 460 mil que iriam para o
Complexo de Saúde Juliano Moreira, além de R$ 300 mil para o Hospital
Clementino Fraga.
O valor de R$ 1 milhão que seria
direcionado para construção e instalação do Centro de Oncologia de Patos
também foi anulado pelo governo. Entre os setores afetados pela
anulação de dotações orçamentárias constam ainda: hospitais de
Guarabira, Monteiro, Infantil de Patos, Cajazeiras, Sousa, Princesa
Isabel, Regional de Piancó, Catolé do Rocha, Coremas, Itaporanga,
Solânea, Santa Luzia, Itapororoca, Itabaiana, Belém, Getúlio Vargas,
Mamanguape, Emergência e Trauma de Campina, além do Laboratório Central
de Saúde Pública (Lacen).
Veneziano lembrou que em Campina, a
gestão da saúde municipalizada, administrada pelo PSDB, segue a mesma
cartilha de má qualidade nos serviços públicos. Ontem (19), a imprensa
paraibana trouxe que novamente um hospital privado suspendeu o
atendimento pelo SUS, por falta dos repasses oriundos do SUS que são
feitos para a prefeitura municipal de Campina Grande, que por sua vez é
obrigada a repassar para aos hospitais privados.
Recentemente, a mídia nacional repercutiu
o estado de abandono pelo qual se encontra o Instituto de Saúde Elpidio
de Almeida (ISEA), com denúncias de superfaturamento no fornecimento de
alimentos - dizem que a empresa Agrofrios fatura carne de primeira e
entrega frango - a gestantes tendo filho nos corredores. Veneziano
lamentou a situação de abandono e lembrou que o ISEA, até dezembro de
2012, atendia a todos com qualidade e humanização nos seus
procedimentos, por isso investiu 4 milhões em melhorias para a unidade,
na época. “É doloroso assistir o Estado e a prefeitura de Campina serem
maus exemplos em uma área importante como a Saúde Pública. Se
pretendemos construir uma cidadania efetiva em nosso Estado, é
imprescindível começar por aquilo que é prioritário para a população.
Sem saúde, não há condições de trabalho, nem harmonia social”, relatou
Veneziano.
Da Ascom/Vital Governador