Levantamento da PRF mostra que saídas de pista, atropelamentos e batidas frontais lideram acidentes com mortes nas rodovias da PB.
Atropelamentos, colisões frontais e saídas de pista estão no topo da lista dos acidentes de trânsito que mais causam mortes nas rodovias federais que cortam a Paraíba. O levantamento é da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e compreende o período que vai de 2009 a 2013. Nesses cinco anos, 394 mortes tiveram como causa um desses três tipos de ocorrências.
Em primeiro lugar, liderando a lista de ocorrências que ocasionaram mortes, estão os atropelamentos, responsáveis por 162 óbitos. As colisões frontais, por sua vez, foram causadoras de 130 mortes, enquanto que as saídas de pista causaram 102. Além dessas três, ainda se destacaram no período as colisões traseiras (84 mortes); colisões transversais (77 mortes); os capotamentos (55 mortes) e as quedas de motocicleta (53 mortes).
Segundo a PRF, a principal causa de acidentes que resultaram em vítimas foi a falta de atenção, que ocasionou 23,2% dos acidentes. Em segundo lugar está a ingestão de álcool, 12,1%, e, em terceiro, a chamada 'velocidade incompatível', ou seja, acima dos limites estabelecidos, 6,2%. Os números representam um dado significativo e que preocupa não somente os órgãos de trânsito, que desde o dia 18 estão reunidos para conscientizar a população acerca da necessidade de ter mais atenção, mas também os pedestres, que diariamente transitam pelas ruas e relatam o medo que sentem por se verem vulneráveis a acidentes de trânsito.
O vendedor Francisco Benones é um deles. Ele mora no bairro Jardim Luna, às margens da BR-230, há 13 anos. Segundo ele, algo comum é ouvir barulhos de batidas ou buzinas, sinalizando que mais uma pessoa foi vítima de um acidente de trânsito no local. “Aqui é direto, quase que um acidente por dia.
Recentemente mesmo, uma mãe e sua filha vieram ao Hospital de Trauma para visitar uma amiga e, quando iam atravessar, foram atingidas por um carro e morreram no local”, relembrou.
Segundo o vendedor, o atropelamento é o tipo de acidente que mais se observa no local, principalmente na faixa da pista que vai do Centro à Praia. O marceneiro Miguel Dantas também mora no local. Ele disse que teme atravessar a rua e relata que em horários de pico é praticamente impossível ir até o outro lado da pista. “A BR aqui é muito movimentada e o tempo todo. Tem gente que passa mais de uma hora para atravessar, brincando”, afirmou.
Segundo o vendedor, o atropelamento é o tipo de acidente que mais se observa no local, principalmente na faixa da pista que vai do Centro à Praia. O marceneiro Miguel Dantas também mora no local. Ele disse que teme atravessar a rua e relata que em horários de pico é praticamente impossível ir até o outro lado da pista. “A BR aqui é muito movimentada e o tempo todo. Tem gente que passa mais de uma hora para atravessar, brincando”, afirmou.
PEDESTRE
Entendendo os perigos enfrentados pelo pedestre, o Conselho Nacional de Trânsito definiu o tema 'Cidade para as pessoas: proteção e prioridade ao pedestre' para a Semana Nacional de Trânsito, que teve início no último dia 18 e vai até amanhã. A semana tem como objetivo debater e ampliar o debate sobre a legislação buscando formas de promover uma mobilidade que priorize a circulação dos pedestres.
Entendendo os perigos enfrentados pelo pedestre, o Conselho Nacional de Trânsito definiu o tema 'Cidade para as pessoas: proteção e prioridade ao pedestre' para a Semana Nacional de Trânsito, que teve início no último dia 18 e vai até amanhã. A semana tem como objetivo debater e ampliar o debate sobre a legislação buscando formas de promover uma mobilidade que priorize a circulação dos pedestres.
Com Othacya Lopes