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Empresa responsável pela obra ainda está apurando o caso; Crea e Ministério do Trabalho foram acionados; duas pessoas foram levadas para o Hospital de Trauma da Capital
Três pessoas foram soterradas no começo da tarde desta terça-feira (25) em uma obra de construção de um prédio no bairro do Altiplano, Zona Leste de João Pessoa. Uma foi resgatada, outra recebeu oxigênio no local e às 17h45 o Corpo de Bombeiros confirmou que a terceira vitima que estava desaparecida sob os escombros foi achada morta. Os outros dois sobreviventes foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e não correm risco de morte.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os trabalhadores cavavam um buraco com cerca de 10 metros quando a barreira desabou sobre os três. A capitão Shirley, comandante do Centro Integrado de Operações dos Bombeiros, confirmou que uma pessoa morreu no acidente.

A empresa responsável pela obra ainda está apurando o caso e não prestou nenhuma informação sobre a ocorrência.

Os Bombeiros pediram para que outros órgãos comparecessem ao local do acidente para checar as condições da obra. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e Ministério do Trabalho enviaram representantes para verificar a construção e a situação de trabalho dos funcionários.
Por meio da assessoria de comunicação, o Crea informou que enviou uma equipe composta por três pessoas, sendo um fiscal, um gerente de fiscalização e o assessor técnico do órgão. Eles estão reunindo informações e documentos para preparar um relatório que deve ficar pronto em até dez dias. Só depois disso que será possível apontar os responsáveis pelo acidente. 
O procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Cláudio Gadelha, também foi ao local do soterramento dos operários para uma inspeção.
A Gerência de Medicina e Odontologia Legal foi acionada para remover o corpo do trabalhador. 
Um operário da mesma obra disse ao Portal Correio que faltou, na barreira, uma estrutura de segurança que poderia ter evitado o desmoronamento. Segundo ele, o local não tinha condições necessárias que garantissem a preservação dos operários e constantemente são detectadas situações de grande risco nas construções.
Da Redação: com Portal correio
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