Isolado por causa das cheias dos rios, o governo do Acre decretou situação de emergência. Segundo a secretária-adjunta de Comunicação do Estado, Andréa Zílio, o governo federal acatou o pedido e o Ministério da Integração Nacional deve reconhecer oficialmente o decreto estadual nos próximos dias, para liberar recursos destinados à assistência das famílias atingidas.
A secretária explica que a maior preocupação é quanto à carência de gás de cozinha e hortifrutigranjeiros. "Os caminhões mais altos ainda conseguem trafegar na BR-364 e até amanhã devem chegar dois, além de uma balsa, carregados com gás de cozinha", disse Andrea.
Além do desabastecimento provocado pela cheia do rio Madeira, que limitou o tráfego na BR-364, que liga o Acre a Rondônia, 331 famílias continuam abrigadas no Parque de Exposições de Rio Branco (AC), por causa da elevação do nível do rio Acre.
Algumas cidades do Amazonas, próximas à divisa com o Acre e Rondônia, também estão isoladas e, segundo o governo do estado, foi enviado um plano à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil que prevê apoio aéreo para abastecer com remessas de ajuda humanitária os municípios de Boca do Acre, Humaitá e Lábrea. Sete cidades estão em situação de emergência: Pauní, Guajará, Ipixuna, Boca do Acre, Envira, Humaitá e Lábrea. Manicoré está em alerta máximo e Canutama, Novo Aripuana e Eirunepe estão em atenção.
Na última terça-feira, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, fez sua segunda visita a Rondônia para acompanhar a situação do rio Madeira e a assistência às famílias afetadas.
Da Redação: com Portal Terra