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Fernanda Hellen continua desaparecidaO secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Claudio Lima, admitiu em entrevista a imprensa que o desaparecimento da estudante Fernanda Ellen, 11 anos, tem relação com o tráfico de drogas. "Não posso dizer muita coisa. Só que, infelizmente, o caso tem relação com o tráfico de drogas", afirmou.

Nesta segunda-feira (18), a informação de que o celular da garota teria sido encontrado nas mãos de uma prostituta circulou na imprensa paraibana. Um parente de Fernanda - que não quis se identificar - chegou a confirmar. Já o pai dela, Fábio Cabral, disse que não pode falar sobre o assunto. "Não posso revelar nada no momento para não atrapalhar as investigações", afirmou.

Segundo a informação, o celular foi rastreado e encontrado em poder de uma prostituta na rua da Areia, em João Pessoa. Quando ela foi abordada, a garota de programa informou que recebeu o celular como forma de pagamento de um programa. A prostituta teria feito um retrato falado do homem que lhe deu o celular - que seria um traficante de drogas.

O delegado Aldrovilli Grisi, responsável pelo caso, foi procurado para falar sobre o assunto, mas não foi encontrado. A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança e Defesa Social informou que uma entrevista coletiva será dada, nos próximos trinta dias, para dar maiores detalhes do caso.

Fernanda Ellen desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus buscar as notas finais. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma levou ao paradeiro da menina.

Desde a última quinta-feira (14), o secretário Claudio Lima anunciou uma recompensa no valor de R$ 10 mil às pessoas que fornecerem informações que ajudem a Polícia Civil a solucionar o desaparecimento de Fernanda Ellen.

As pessoas que tiverem informações seguras sobre o caso devem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), pelo número 197, ou diretamente para o gabinete do secretário por meio do número (83) 3213 9003. Apesar de o Disque Denúncia ser um instrumento que garante o sigilo, será criado um mecanismo de identificação para que os denunciantes recebam o pagamento da eventual recompensa. 

Por Jean Ganso,Com Portal Correio
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