
O reforço do sinal para a antena, provavelmente fabricada pelos
próprios detentos, era assegurado por pilhas. De acordo com o tenente
coronel Souza Neto, comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, o
artefato serviria para ampliar o sinal de transmissão e recepção das
ligações telefônicas ilegais dentro da casa de detenção. “Estamos
investigando esta hipótese”, garantiu o policial. A polícia ainda
investiga qual dos presidiários fabricou a antena.
A ação de segurança, coordenada pelo capitão do Bope, Álysson
Figueiredo, foi realizada na terça-feira (26) e contou com o auxílio dos
agentes penitenciários. Segundo o capitão, os apenados utilizavam o
dispositivo com a intenção de manter contato com os comparsas fora da
unidade prisional. “Eles utilizavam a antena, para melhorar o sinal do
celular, tendo em vista que mantinham conversas com os comparsas em
liberdade”.
Além da “antena” e dos aparelhos celulares, ainda foram localizados
no presídio, dezenas de facas e espetos artesanais, colheres, pedaços de
madeira, duas tesouras e ferramentas mecânicas.
Por Jean Ganso, Com Portal Correio