Guarabira (PB) – O
fiscal Eurípedes Mendonça, do Conselho Regional de Medicina (CRM) disse,
em entrevista para a Rádio Rural AM, que a portaria 20/26-2011, que
estabelece regras para o funcionamento dos SAMUs obriga a capacitação
permanente de toda a equipe e, a troca de médicos e socorristas sem
nenhuma razão lógica, é uma atitude irresponsável e um desserviço à
população, pois não se sabe se a outra turma está capacitada para
efetuar a função.
As críticas do fiscal do CRM são,
diretamente, direcionadas ao fisioterapeuta Wellington Oliveira
(anunciado como futuro secretário de Saúde de Guarabira) e o prefeito
eleito e diplomado Zenóbio Toscano. Conforme informações, ambos
anunciaram a demissão de médicos e socorristas do Samu local já a partir
de primeiro de janeiro de 2013, ao mesmo tempo em que pediram para
aqueles funcionários entregarem os fardamentos usados em suas atividades
de socorro a vítimas
O fiscal do Conselho Regional de Medicina
esteve em Guarabira, na última sexta-feira (21), para cumprir demanda
do Ministério Público e realizar vistorias no Samu. O trabalho de
fiscalização, conforme matéria publicada no site Nordeste1 (www.nordeste1.com.br), foi realizado também nas unidades de Caiçara e Cajazeiras.
Segundo a avaliação do médico Eurípedes
Mendonça, a situação do SAMU na Capital do Brejo, em sua estrutura
física e funcional, é considerada boa. O local oferece conforto, espaço e
comodidade para os profissionais e equipamentos. A capacitação da
equipe médica atuante também foi um fator positivo encontrado pela
fiscalização do CRM
Fato negativo - No
entanto, uma das enfermeiras do Samu afirmou que, recentemente, o
secretário de Saúde da futura gestão Zenóbio Toscano, Wellington
Oliveira e as enfermeiras Kátia e Kássia, essa última sendo enfermeira
chefe do Hospital Regional de Guarabira, estiveram naquela unidade
cobrando o uniforme, ou macacão, usado pela equipe do Serviço para o uso
dos novos profissionais, já que os atuais contratos se vencem no dia 31
de dezembro, e que os mesmos não seriam renovados. Esse o único fator
negativo observado, segundo o fiscal do CRM-PB.
Ele disse, em entrevista para a Rádio
Rural AM, que demitir uma equipe treinada e qualificada para se colocar
outra sem treinamento algum, trata-se de ato irresponsável e desserviço à
população.
Do Fato a Fato com Nordeste1