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Foto: Juka Martins
Agentes penitenciários do Presídio Vicente Claudino de Pontes (Presídio Velho), de Guarabira, conseguiram evitar que mais drogas e celulares chegassem até os dedentos na tarde desta segunda-feira (17).

Três aparelhos celulares, dois carregadores e uma uma bateria para celulares, um chip, maconha e crak foram jogados, dentro de uma bolsa plástica, para dentro da unidade prisional para que podessem chegar até os presos, mas agentes penitenciários conseguiram interceptar os produtos antes que chegassem aos detentos. 

O material foi recolhido e levado para a delegacia, para que os procedimentos cabíveis fossem tomados.

No início da noite, os presos iniciaram mais um motim, onde alguns deles ficaram feridos e foram levados para o Hospital Regional de Guarabira, para receberem atendimento médico.


Alguns parentes de presidiários reclamam do tratamento oferecido pelo diretor do presidio, Marcelo Belota. Segundo as denúncias, ele tem tomado medidas extremas que vêm prejudicando os apenados e constrangendo as esposas dos mesmos durante as visitas. Por sua vez, o diretor se defende dizendo que está apenas cumprindo normas da Secretaria e que os motins ocorridos durante a sua administração, estão acontecendo justamente por conta do corte de algumas regalias existentes anteriormente, que não são permitidas, e por conta do trabalho que vem sendo feito para evitar que drogas, armas e celulares cheguem até as celas.

O motim

Nesta segunda-feira (17) houve um tumulto onde vários presos brigaram entre si. Um dos policiais que estavam no local chegou a ver um facão nas mãos de um detento. Seis deles teriam ficado machucados e foram separados dos demais.
Segundo o major Givaldo, subcomandante do 4º BPM, os detentos, parte deles do regime semiaberto, teriam iniciado a confusão enquanto faziam reivindicações por regalias concedidas no final do ano. O subcomandante também afirmou que a entrada do facão será apurada.
Já o diretor do presídio, Marcelo Belota, rebateu acusações que haveria repressão dentro do presídio, e que os tumultos feitos pelos detentos se dão devido ao cumprimento de normas essenciais, como por exemplo, a apreensão de drogas e armas dentro da unidade prisional.
Além deste fato ele argumentou que mesmo de férias se faz presente no local, e por vezes não está lá por ir até João Pessoa buscar benefícios para os detentos, como reformas, cursos, entre outros. Inclusive, cerca de 25 presos puderam fazer o ENEM devido ao esforço da direção, número maior que unidades muito maiores do estado.

Pela manhã um detendo tentou comenter suicídio, por enforcamento, dentro do presídio.

Por Jean Ganso
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