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O suplente de vereador Elias Asfora Filho (PSDB), que assumiu uma cadeira na Câmara de Guarabira na tarde desta quinta-feira (2), na vaga deixada pelo vereador Lula das Molas (PSD), chamou a atenção não apenas pela posse, mas também por sua posição numa votação de voto de felicitações, proposto pelo vereador Zé Ismai (PHS).
A moção de felicitações apresentada por Zé era pela passagem do aniversário do ex-presidente da Câmara de Guarabira, Inaldo Júnior, que foi derrotado nas eleições passadas quando de se candidatou a vice-prefeito na chapa encabeçada por Fátima Paulino.
Quando a presidente da Câmara, Neide de Teotônio, colocou em votação a propositura e fez a pergunta clássica: “quem estiver a favor permaneça como se encontra e quem discordar que fique de pé”, rapidamente Elias se pôs de pé e apenas ele votou contra. Neide ficou meio incrédula, mas prosseguiu e registrou o voto contrário. No plenário e na plateia houve reação, alguns cochicharam sobre o voto do parlamentar.
Ao ser convidado a fazer uso da palavra na tribuna, Elias, que já havia proferido discurso por ocasião da posse, foi à tribuna apenas para justificar o seu voto.
“Eu quero dizer ao vereador Zé Ismail que ele fique ciente que eu não votei contra a sua pessoa. Todos requerimentos que forem apresentados nessa casa em favor do povo ou de felicitações a qualquer outra pessoa, vão ter o meu voto. Guarabira sabe e essa casa não precisa saber mais porque eu votei contra o voto de felicitações à pessoa que o senhor apresentou. A Justiça também já está tomando conhecimento disso. Eu tenho que honrar o nome daquele senhor ali, Elias Asfora (pai), que é o nome que eu carrego. Infelizmente o cidadão não honra sequer o nome do pai. Eu tenho pai dele como um pai pra mim, na fé. Então, vereador Zé Ismai, é somente isso, eu quero justificar o meu voto”, falou o vereador.
A causa
A esposa de Elias foi funcionária de uma empresa de Inaldo Júnior por vários anos, mas ano passado foi demitida do emprego. Durante a campanha eleitoral passada, o prefeito Zenóbio Toscano, que disputava a reeleição, acusou o ex-presidente da Câmara de fazer empréstimo em nome de uma funcionária, sem que ela soubesse.
Portal 25 Horas
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