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O governador Ricardo Coutinho se reuniu, nesta segunda-feira (15), com representantes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos (CDC) para discutir as estratégias nas pesquisas relacionadas à microcefalia na Paraíba. A proposta do estudo, pioneiro no Brasil, é realizar um monitoramento de mães e bebês, com e sem microcefalia, com o objetivo de buscar entender qual a influência de fatores ambientais possam ter alguma relação com a doença.
 
Também participaram da reunião a vice-governadora Lígia Feliciano, a secretária da Saúde, Roberta Abath, a coordenadora da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba, Sandra Mattos, o diretor de comunicação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos, Dave Daigle, o médico do CDC, Fernando Arena, além de outras autoridades na área da saúde.
 
O monitoramento de mães e bebês, com e sem microcefalia, na Paraíba será feito por meio de uma coleta de dados e exames em cerca de 150 crianças com microcefalia, além de aproximadamente 400 bebês saudáveis e suas respectivas mães. As cidades onde a pesquisa será realizada, bem como os casos selecionados para fazer parte da pesquisa, serão definidos pela Secretaria de Saúde após uma nova reunião com o Ministério da Saúde.
 
O governador Ricardo Coutinho enfatizou que o Estado está sendo pioneiro nas pesquisas em relação à microcefalia. “Buscamos dar respostas concretas à população. Temos uma equipe preparada que desenvolve um excelente trabalho e já traz resultados, como a pesquisa feita pela Rede de Cardiologia Pediátrica, que estudou 16 mil casos de microcefalia e descobriu que nem todas as situações têm relação com o zika vírus. Vamos junto com o Ministério da Saúde e o CDC definir encaminhamentos para mais uma pesquisa pioneira feita aqui no Estado. Dessa forma, em pouco tempo, esperamos trazer respostas para os questionamentos sobre a microcefalia”, disse.
 
Ricardo ainda esclareceu que a Paraíba vai participar ativamente de todas as etapas do estudo que será realizado em parceria com o CDC dos Estados Unidos. “A Paraíba terá uma gerência, ligada à Rede de Cardiologia Pediátrica, que comandará a coleta e outras funções que caibam a nós. Vamos estar presentes em todos os aspectos da pesquisa, temos uma equipe de vigilância em saúde eficiente e que está disposta a colaborar em tudo. A medicina e ciência são feitas de evidências e os estudos estão justamente, buscando estas evidências concretas”, frisou.
 
“Através dessa pesquisa teremos a possibilidade de conhecer mais sobre a microcefalia, e só assim saberemos como lidar melhor com ela. Não tenho dúvidas que somos pioneiros com este estudo e em breve, teremos respostas a dar para o Brasil e para o mundo”, enfatizou a secretária de Saúde, Roberta Abath.
 
Assessoria
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