Novo boletim epidemiológico divulgado,
 nesta quarta-feira (17), pelo Ministério da Saúde revela que 508 casos 
de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central de bebês 
relacionadas à infecção congênita foram confirmados no país entre 22 de 
outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. Na Paraíba, esse número subiu
 de 54 para 56 casos, outros 287 foram descartados e 423 seguem em 
investigação, somando 766 notificações desde o ano passado.
O estado segue em quarto lugar no 
ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182),
 Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70). Os casos foram registrados em 
203 cidades de 13 unidades da federação, incluindo o Distrito 
Federal. Amapá e Amazonas são os únicos estados que não tem nenhum 
registro de casos.
Também foram notificados 108 mortes de
 bebês com suspeita de terem sido causadas por microcefalia e/ou 
alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação.
 Dessas, 27 foram confirmadas, 70 continuam em investigação e 11 foram 
descartadas.
“O ministério está investigando todos 
os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central 
informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras 
infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos 
agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, 
citomegalovírus e herpes viral”, informou a pasta.
Até o momento, 22 unidades da 
Federação apresentam circulação autóctone do vírus Zika: Goiás, Minas 
Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do 
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de 
Janeiro, São Paulo e Paraná.
Da Redação, PBVale