Vídeo do Estado Islâmico divulgado nesta semana faz ameaças a Mark
Zuckerberg, fundador do Facebook, e a Jack Dorsey, do Twitter, em
resposta ao fechamento de contas pelas duas redes sociais.
“Se vocês fecharem uma conta, nós tomaremos dez em troca e logo seus nomes serão apagados, após deletarmos seus sites, se Alá quiser”, diz um trecho do vídeo, em que imagens dos dois executivos são perfuradas com balas.
Os extremistas alegam ter controle sobre mais de 10.000 contas e 150 grupos no Facebook, além de 5.000 perfis no Twitter.
Em janeiro, executivos do Twitter, Facebook, Apple, Microsoft e
outras empresas de tecnologia participaram de uma reunião com oficiais
do governo americano, entre eles Michael Rogers, diretor da Agência de
Segurança Nacional, e James Comey, diretor do FBI, para discutir o
combate ao terrorismo online.
Na primeira semana de fevereiro, o Twitter anunciou que suspendeu
125.000 contas relacionadas ao terrorismo desde meados de 2015.
Zuckerberg não informa quantas contas foram fechadas, mas há informação (não confirmada) de que um algoritmo vigia os suspeitos.