Ainda sobre os programas sociais, no café da manhã, a presidente citou o exemplo do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que cria estímulos para diversos setores com linhas de investimento diferenciadas. “É possível balancear, reduzindo a zero o subsídio, mantendo apenas os de áreas melhores”, explicou.
Perguntada sobre o valor que será buscado pelo governo para o ajuste fiscal no próximo ano, a presidente não confirmou que a cifra seja de R$ 100 bilhões, como foi divulgado na imprensa paulista. Segundo ela, o assunto ainda não foi discutido pelo governo e é preciso esperar. “Não vou discutir quais medidas tomar de forma teórica. O tempo de vocês é um e o meu é outro”, afirmou.
Ao analisar o cenário mundial, Dilma Rousseff afirmou que o processo de crise que atingiu todos as nações perdurou por mais tempo do que o estimado pelo mercado internacional e a recuperação da economia internacional “anda de lado”, mesmo para os Estados Unidos “que têm uma economia muito dinâmica”.
Para a presidente, o mundo ainda passará por uma nova turbulência, mas não haverá uma grande crise com especulações sobre moedas e países. “Não acho que os Brics vão ter grande problema. O problema dos Brics não é financeiro. Não há nenhum na beira da catástrofe. Todos têm reservas, são todos países [que] de uma forma ou de outra estão numa situação estável”, avaliou.
Agência Brasil