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GUARABIRA (PB) – O novo e polêmico artigo do juiz e escritor Antonio Cavalcante, já publicado na sua coluna no Fato a Fato, refere-se aos programas radiofônicos, apresentados por “sacerdotes de vozes aveludadas”, cuja finalidade é resolver problemas de cunhos individuais da população, mas, omitindo-se quanto a luta dos direitos sociais e coletivos das camadas mais necessitadas.
 
A crônica de “Dr. Antonio Cavalcante” relata a situação de uma empregada doméstica com problemas de ordem conjugal, tentando resolvê-los através de programa radiofônico onde, do outro lado da vida (Rádio), aparece sacerdote, ou quem quer que seja, mandando que a ouvinte ponha um copo de água ao lado do receptor e, logo em seguida beba-o, pois, assim vai resolver a aflição de abandono marital por ela sentida.

Em determinado ponto do artigo, Antonio Cavalcante escreve: “Um programa desse tipo é apenas uma expressão de diversos fenômenos religiosos “pós-modernos”. Certamente ele faz bem a pessoas carentes de atenção e ajuda, mesmo que seja na busca de resolver problemas típicos de quem procura solução para problemas individuais, quer junto a uma igreja, quer perante uma cartomante ou um consultor sentimental. Mas se por um lado, um programa de um sacerdote de voz impostada e fala macia, – que chega a lembrar a de Barros de Alencar na impagável Prometemos não chorar –,  ajuda pessoas carentes, por outro, temos escassez de vozes proféticas não tão macias, para denunciar a exploração política, econômica e social, que causa carências mais graves, o que é um desafio para a vida cristã em nossas sociedades complexas”.

O juiz da Vara do Trabalho de Guarabira, Antonio Cavalcante, escreve para Fato a Fato às segundas-feiras.

Do Fato a Fato
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