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Grupo de extermínio combina prática de homicídiosUm grupo de extermínio da Paraíba, formado por policiais militares e civis, enterrava os corpos das vítimas em dunas nas praias próximas a João Pessoa. O caso foi descoberto durante investigações da Operação Squadre, deflagrada pela Polícia Federal no mês de novembro de 2012. O fato foi tema da 'Reportagem da Semana' do programa Domingo Espetacular, da TV Correio/Record. Nela, o repórter Raul Dias Filho mostrou, com exclusividade, imagens de reuniões e escutas telefônicas para prática de homicídios.

Dias depois de uma reunião entre supostos integrantes do grupo de extermínio, dois deles conversam por telefone para combinar a prática de um homicídio contra uma mulher. As investigações da Polícia Federal duraram mais de um ano. Através de escutas telefônicas, os policiais identificaram três organizações criminosas que atuavam em João Pessoa. A maior delas é um grupo de milícia controlado por PM´s, em que o chefe foi identificado como o sargento Erivaldo Batista Dias. A outra quadrilha agia oferecendo serviços de segurança clandestinos e a terceira extorquia presidiários e traficantes.

Ainda segundo as investigações, os alvos do grupo eram integrantes de facções criminosas (Estados Unidos e Al Qaeda) que agem na periferia da Capital. Durante a Operação Squadre, foram cumpridos 40 mandados de prisão, incluindo 12 oficiais da Polícia Militar, dois delegados e sete investigadores da Polícia Civil.

As investigações também apontaram que quase todos os integrantes presos na Operação aparecem como réus em vários processos de homicídios, julgados no Forum Criminal. Em um dos processos, o sargento Erivaldo foi julgado junto com Marcone Rocha que, por telefone, confessa que teve contato com os jurados. Neste caso, ambos foram absolvidos.

No fim de dezembro, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) ofereceu denúncia contra 37 pessoas acusadas de integrar os três grupos milicianos desarticulados em novembro deste ano, com a 'Operação Squadre'. A denúncia oferecida à 7ª Vara Criminal da Capital possui 135 páginas e é baseada nas investigações feitas durante um ano pelo MPPB, pela Polícia Federal e pela Secretaria da Segurança Pública.

Por Jean Ganso, Com Portal Correio
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