O crime
teria ocorrido no interior desta casa de taipa, localizada no sítio Suspiro de
Baixo, zona rural de Belém.
De acordo com o relato, dado com exclusividade a
nossa reportagem, pela vítima que, tem apenas 11 anos de idade; tudo teria
ocorrido no final da tarde da última segunda-feira (14) quando seu primo, o
adolescente de 15 anos, A.F.S., teria feito um convite para que a vítima
entrasse na casa onde ele se encontrava. “Eu
vinha descendo para casa aí ele me chamou, aí entrei na casa, foi quando ele
fechou a porta, aumentou o som, me jogou na cama, baixou minhas roupa, segurou
meus braços e fez as “coisas” comigo”. Relatou a criança.
Vítima |
A vítima
acrescentou que o acusado lhe ofereceu a quantia de cinco reias para que ele
não contasse nada para seu pai. Mesmo assim a criança teria contado para sua
tia, mãe do acusado e em seguida revelado para sua irmã, de apenas 10 anos de
idade, que contou para os pais.
Na manhã da
terça-feira (15) o pai da vítima, procurou a delegacia do município; foi ouvido
pelo delegado Fábio Facciolo que requereu o exame de conjunção carnal para a
comprovação, ou não, do estupro. O exame foi realizado na manhã desta
quarta-feira (16) em João Pessoa e segundo o que foi repassado pelo médico
legista para o pai, de forma preliminar, houve penetração anal.
Procurados
pela nossa reportagem, os pais da vítima disseram não ter dúvidas de que o
crime ocorreu. O pai disse que jamais pensou que seu sobrinho fosse capaz de
fazer algo tão terrível; para a mãe do garoto, a atitude do acusado foi surpreendente
e ainda destacou que não sabe como ele, o acusado, não atacou uma de suas
filhas. Os pais pediram justiça.
Acusado |
O acusado
que, também foi ouvido com exclusividade pela nossa reportagem, disse que tinha
bebido naquele dia, mas negou a acusação do estupro, acrescentando que em
momento algum tocou no garoto e que foi ele, a vítima, que inventou toda a
história. A mãe do acusado, Maria das Graças, disse que confia na versão do seu
filho, pois nunca viu nenhuma atitude suspeita que o denunciasse.
“O laudo do exame
de conjunção carnal deve está pronto em, no máximo, 15 dias”; confirmou o
conselheiro tutelar, Fabinho, que acompanha o caso.
Por Jean Ganso,com Júnior Campos