O presidente do sindicato dos agentes e servidores penitenciário da Paraíba, Manuel Leite, menosprezou a denúncia da Pastoral Carcerária sobre a rede de corrupção liderada por servidores dentro dos presídios da Paraíba e afirmou que a entrada de drogas, celulares e outros itens proibidos nas penitenciárias é feita por visitantes.
Leite disse que diariamente são flagradas mulheres de detentos com esse tipo de artigo, mas outras pessoas têm acesso aos presidiários sem que sejam revistadas.
O presidente garantiu que a Pastoral Carcerária foi ‘irresponsável’ em acusar os servidores sem provar o delito. Ele confirmou que uma sindicância foi aberta para investigar e punir, se necessário, os possíveis infratores.
“A Pastoral foi infeliz em fazer uma grave denúncia sem mostrar provas. Ela ( pastoral) tem que se explicar publicamente e exibir os delitos cometidos pelos servidores”, desabafou Leite.
Atualmente, são 1.800 agentes penitenciários que fazem a segurança dos presídios na Paraíba.
Apuração do caso
Segundo Manoel Leite, o secretário de Administração Penitenciária, coronel Washington França, já solicitou da Pastoral os dados para serem analisados. Caso haja algum problema, haverá punição.
Como denunciar
Quem constatar problemas nos presídios paraibanos pode ligar para os números (83) 3218 -4457 \ 4451. Não precisa se identificar.
Por Jean Ganso,com Portal Correio