
- Quando a mãe da menor cobrou explicações, ele explicou apenas: patada de galinha não mata pinto - conta o delegado titular Marcello Braga Maia.
Segundo o delegado, além das dores, a menor sofre também com a pressão psicológica. Em depoimento, a adolescente informou que, enquanto ele a torturava, dizia que era apenas o começo e que estava fazendo carinho para educá-la. As agressões foram feitas principalmente nos braços e nas costas.
Segundo o delegado Marcello Maia, a mãe de X., inconformada com a violência, procurou a delegacia há cinco dias. Em depoimento, ela informou que sabia que o ex-marido era uma pessoa violenta, já tendo agredido tanto ela quanto outras companheiras. Entretanto, precisava deixar a filha passar alguns finais de semana com o pai, já que o casal é divorciado. Com a menor também não foi a primeira agressão. Segundo a mãe, a menina já havia se queixado.

- É uma pessoa completamente descontrolada, que se utiliza de meios torturadores para empregar o castigo, com a finalidade de educar sua filha - conta o delegado.
Por Jean Ganso,com Extra