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Um operação comandanda pelo delegado Danillo Orengo, com participação do Grupo Tático Especial e por outros policiais civis, prenderam Luiz Michel Rodrigues da  Silva, acusado de matar sua própria filha de 15 dias. A prisão aconteceu no sítio Salinas, em Monteiro.
Em 13 de abril deste ano, a polícia tomou conhecimento  do falecimento de uma criança de 15 dias de vida. Inicialmente, a versão dada pela família é que a irmã do bebê, uma menina de quatro anos, teria derrubado a irmãzinha quando tentava pegá-la no colo.
A criança foi internada no Hospital Regional de Campina Grande, mas morreu cinco dias depois. O caso foi noticiado por veículos da imprensa nacional.
A mãe do bebê, Edilene Figueira da Silva, deu várias versões diferentes para a suposta queda da criança, levando a polícia a desconfiar da veracidade da queda.
Foi instaurado um inquérito para apurar o fato. Depois de ouvir várias testemunhas, o delegado Gilson Duarte Rosas tomou conhecimento de que a criança de quatro anos contava uma história diferente na escola onde estuda.
Na versão da menina, a irmãzinha morreu depois que seu pai a arremessou no chão e a instruiu para que assumisse a culpa, caso contrário seria espancada.
DEPOIMENTO DA MÃE
Depois de ser apresentada à versão dada por sua filha de quatro anos, a mãe resolveu contar outra versão.
Em seu depoimento, ela disse: "que Michel, seu companheiro, pegou a filha de 15 dias de nascida pela barriga e a jogou com força em cima do sofá; que o sofá da casa da declarante está quebrado e com as madeiras expostas; que a declarante acredita que Ana Luíza tenha batido a cabeça nas madeiras do sofá; que as manchas avermelhadas que Ana Luíza tinha no tórax devem ter sido provocadas "quando ele pegou com a mão na barriga da menina".
A mãe disse ainda que também foi obrigada a mentir porque seu companheiro a ameaçou de morte caso ela contasse a verdade e que as ameaças eram extensivas à sua filha de quatro anos.

Por Jean Ganso,com Informe Cariri
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