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Dois dias depois da derrota do Governo na apreciação das Medidas Provisórias na Assembleia Legislativa, a sessão foi esvaziada, mas, ainda assim, repleta de focos de incêndio. Exemplo disso foi o discurso queixoso do deputado estadual Toinho do Sopão (PTN), com reclamações indiretas ao vice-presidente da Casa Epitácio Pessoa, Edmilson Soares (PSB). Sem revelar nomes, ele se disse respeitado por um colega, que teria se referido a ele como sendo um "camaleão", já que integrou o bloco governista e depois mudou para a oposição:

- Eu exijo respeito. Cheguei aqui pelo voto, como todos. Não admito ser chamado de camaleão. Eu estive ao lado do Fisco nas votações. Se alguém provar que eu vazei informações das reuniões que participei quando era da base do Governo, eu renuncio meu mandato! - disse Toinho.

Mesmo sem ser nominalmente citado, Edmilson Soares não se fez de rogado e foi à mesa diretora para responder:
- Não tenho medo de nada. Vossa excelência teve esse procedimento mais de uma vez. Votava contra [o governo] aqui e no outro dia a secretária Aracilba Rocha lhe ligava e vossa excelência ia para a reunião conosco no Palácio da Redenção. Verdade ou mentira? Vossa excelência sabe que é verdade. Não vamos por esse caminho. Quem primeiro lhe chamou de camaleão foi Daniella Ribeiro e eu ouvi sua resposta, que não posso dizer aqui, mas se vossa excelência quiser, eu digo qual foi!

Por Jean Ganso,com Parlamento PB
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