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O Congresso Nacional realiza às 10h30 desta quinta-feira (19) sessão conjunta em que será oficializada a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que irá investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, autoridades e empresários. A leitura do requerimento será lido pela presidente em exercício do Legislativo, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES).
Com a formalização da CPI, abre-se um prazo de cinco dias para os partidos indicarem os 15 deputados e 15 senadores que irão compor a comissão, além de outros 30 suplentes. Pelo regimento, as legendas ou blocos terão direito à quantidade de vagas proporcional ao tamanho de suas bancadas. Os cargos mais cobiçados, a presidência e a relatoria, devem ficar, respectivamente, com o PMDB do Senado e o PT da Câmara.
O plano é que a comissão seja instalada na próxima quarta (25), com a escolha definitiva dos membros e elaboração de um plano de trabalho.
Nesta quinta, Rose de Freitas se encontrou com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) e líderes partidários. Ela confirmou, após conferência, o número de assinaturas necessárias para a criação da CPI. No total, houve adesão de 69 senadores e 362 deputados. Freitas assumiu a tarefa de conduzir a criação com a licença médica de 15 dias de José Sarney (PMDB-AP).
Nesta quarta (18), ela disse que espera o comparecimento da maioria dos deputados e senadores na sessão desta quinta. "Espero quer todos compareçam. Eles sabem que para que a sessão seja realizada e a leitura seja feita é necessário quórum. Não acredito que eles façam todo esse esforço para que amanhã não compareçam”, disse.
De acordo Rose de Freitas, a partir da leitura do requerimento, os parlamentares terão até a meia-noite para aderir ou retirar a assinatura.
'Sobriedade'
Ainda nesta quarta (18), o vice-presidente da República, Michel Temer, disse esperar "sobriedade" durante o andamento da CPI, que, para ele, não deve ser local de "discussão política". O vice visitou, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, José Sarney, ambos em tratamento médico no Hospital Sírio-Libanês.
Por Jean Ganso,com G1 Brasilia
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