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Para as eleições municipais do ano que vem, não há nome melhor em João Pessoa do que o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Já em Campina Grande, o leque de pré-candidatos alinhados com o Palácio da Redenção seria bem maior, dentro e fora do Partido Socialista Brasileiro. A avaliação para o pleito de 2020 nas duas maiores cidades do estado é do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB).
“Eu acho que o nome para João Pessoa não tem melhor do que o de Ricardo. Por tudo que ele já demonstrou: conhecimento, capacidade de gestão e do ser político que ele é. Não vejo um nome melhor aqui que não o de Ricardo”, afirma o governador, mas ressaltando que a decisão de ser candidato só depende do próprio Ricardo Coutinho.
“Entretanto, é uma situação que é dele. Uma decisão pessoal. Afinal de contas, ele já fez uma trajetória enorme, como vereador, como deputado estadual, prefeito duas vezes, governador duas vezes… Eu não sei se ele vai querer”, avalia João Azevêdo, explicando: “Não é recomeço, mas exercer de novo um cargo que ele já exerceu com muita competência e fez muita coisa por João Pessoa… É uma decisão que é dele. Mas para o PSB, o melhor candidato é ele, independente de qualquer coisa”.
Caso Ricardo Coutinho resolva não ir para a disputa pela prefeitura da capital paraibana em 2020, o governador João Azevêdo destaca que a legenda socialista abriga outros nomes fortes e terá alternativas caso isso ocorra. “João Pessoa depende efetivamente da decisão de Ricardo. Se Ricardo disser que vai ser o candidato, acho que aí tá resolvido. Isso não significa dizer que ele é imbatível, ou alguém que seja invencível… É que o nome é muito forte, pela história que Ricardo tem, que construiu seu nome”.
E continua: “Não sendo ele, aí sim se abre um leque enorme de pessoas aí que têm história: Cida Ramos, Estela, Gervásio… Enfim, aí tem um conjunto muito grande de nomes e partidos. Têm pessoas com extrema capacidade neste momento de representar o partido. Pela história que tem cada deputado desse que eu citei, podem representar sim o partido”.
João Azevêdo revela que tem mantido contato com o presidente estadual do partido, Edvaldo Rosas, e feito discussões sobre todos os municípios do estado. “Ainda são discussões preliminares, mas nós queremos chegar ao início do próximo ano com planejamento estratégico elaborado, onde nós iremos atuar; em quais municípios nós temos reais condições para ampliar o atual número de prefeitos que nós temos e fazer o trabalho. Isso é um trabalho que é feito junto com o partido, não é único e exclusivamente do governador”.
Campina Grande
As discussões a que se refere o governador têm como carro-chefe a segunda maior cidade do estado, Campina Grande, onde nenhum nome do PSB ou de legenda aliada aparece como favorito para ser apontado como pré-candidato. “O caso de Campina Grande é típico. Nós temos lá grandes nomes e temos que pensar como fazer com que essa construção aconteça. Até em um sujeito que não seja político, como eu, tem essa condição”, avisa João Azevêdo, fazendo uma alusão a si mesmo das eleições estaduais do ano passado, quando o criticavam por ser muito mais técnico do que um político.
Um desses nomes com perfil mais técnico, e já especulado nos bastidores, seria o do atual secretário estadual da Saúde, Geraldo Medeiros. Mas o próprio governador Azevêdo desconversa: “É um grande nome, um grande profissional, mas ainda não tinha ouvido isso”.
De acordo dom ele, para Campina Grande, as possibilidades são mais amplas, inclusive fora das fileiras do PSB. “Temos grandes nomes no partido e nos partidos aliados. Essas coisas têm que ser decididas com muita tranquilidade e baseadas em dados, em informações, de quem efetivamente tem condições de melhor representar o grupo; baseadas em pesquisa e baseadas em dados. Não adianta impor o nome de ninguém, porque, nas várias vezes que teve a tentativa de se impor, não deu certo. Não funciona assim, na minha visão”.
Nos bastidores, entre as especulações para a disputa pela prefeitura de Campina Grande aparecem os nomes da também secretária estadual Ana Cláudia Vital do Rêgo, mulher do senador Veneziano Vital do Rego; do próprio senador; e do deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB)… “Tem o deputado Adriano Galdino, que também é da região. Em Campina Grande, nós vamos ter que fazer uma avaliação com muita frieza do quadro pra entender que, se você não tem um candidato forte dentro do nosso partido, os números que irão ser apresentados em pesquisa é que vão determinar o que efetivamente vai acontecer”, adianta o governador João Azevêdo. “Será baseado em dados. Não adianta impor candidato, porque não funciona”.
Diário da Paraíba (Jorge Rezende)
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