Fechado desde 2014 a partir de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Estadual, o matadouro municipal de Guarabira caminha para o segundo ano de inatividade porque a gestão municipal não atendeu às exigências do Ministério da Agricultura para voltar a abater os animais no local.
Durante programa institucional de rádio nesta quinta-feira (14), o prefeito Zenóbio Toscano (PSDB) reclamou do excesso de zelo da fiscalização para garantir as condições mínimas de higiene e aparelhamento adequados no abatedouro. “Uma hora se exige 30 coisas para a prefeitura fazer, depois são sessenta, passa para 12. Agora é um produto para esterilizar as facas e Ivanildo da Guaraves cedeu isso e falta apenas os parafusos. Espero que não haja exigência da cor do parafuso”, ironizou ZT.
Enquanto a gestão tucana não resolve os problemas do matadouro, há cerca de um ano e meio, marchantes abatem os animais em matadouros clandestinos e sem as devidas certificações de médico veterinário. Também estão prejudicadas diversas mulheres que faziam o beneficiamento das vísceras dos animais e muitas já abandonaram a cidade por falta de trabalho.
Em um dos matadouros clandestinos, localizado em Cuitegi e onde são abatidos os animais, recentemente foi feito um flagrante de um boi sendo arrastado pelo chão, depois de morto. A Vigilância Sanitária, até agora, não se pronunciou sobre as péssimas condições de higiene da carne consumida pela população de Guarabira.
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