Cerca de 3.500 pessoas, principalmente mulheres e crianças, são
supostamente mantidas como escravas no Iraque por militantes do Estado
Islâmico que impõem um regime rigoroso marcado por cruéis execuções
públicas, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira
(19).
O grupo militante, que também controla grandes partes da vizinha
Síria, tem cometido abusos de forma disseminada que podem “em alguns
casos representar crimes de guerra, crimes contra a humanidade e
possivelmente genocídio”, segundo o levantamento da ONU.
A Missão de Assistência da ONU para o Iraque e o escritório de
direitos humanos da ONU estimam que 3.500 pessoas são “atualmente
mantidas sob escravidão” por membros do Estado Islâmico.
“Aqueles que estão detidos são predominantemente mulheres e crianças,
e vêm principalmente da comunidade Yazidi, mas alguns são também de
outras comunidades étnicas e religiosas minoritárias”, disse o relatório
conjunto divulgado em Genebra.
Jean Ganso/G1