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Pelo menos 23 pessoas morreram nesta segunda-feira em um atentado com caminhão-bomba cometido em um bairro rebelde da cidade síria de Aleppo - informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
 
De acordo com o diretor da organização, Rami Abdel Rahmane, 19 mortos eram militantes do grupo rebelde islamita Ahrar al-Sham. As demais vítimas eram civis.
 
"Um suicida a bordo de um carro-pipa investiu contra uma barreira na entrada do QG de Ahrar al-Sham, no bairro de Soukkari, e detonou seu veículo", relatou o OSDH.
 
O número de vítimas pode aumentar, já que três imóveis foram destruídos na deflagração. Entre eles, está um prédio que abrigava detentos. "Estão, provavelmente, mortos", acrescentou a ONG. Nos outros dois edifícios, várias pessoas são dadas como desaparecidas.
 
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até o momento.
 
Arrasada por combates desde 2012, a cidade de Aleppo se divide em bairros pró-governo e pró-rebeldes.
 
O OSDH também informou sobre a morte de um comandante do Ahrar al-Sham e de 11 membros de sua família, em um ataque aéreo da Força Aérea russa sobre uma região entre o oeste da província de Aleppo e o norte da de Idleb.
 
Três crianças estão entre as vítimas, completou a ONG.
 
Criado em 2011 e financiado por países do Golfo e pela Turquia, segundo especialistas, o Ahrar al-Sham é um poderoso grupo rebelde aliado da Frente Al-Nusra, o braço sírio da rede Al-Qaeda. De inspiração salafista, tentou em 2015 se apresentar como moderado aos olhos do Ocidente.
 
No final de setembro do ano passado, a Rússia passou a intervir no conflito na Síria, para apoiar o governo de Bashar al-Assad, seu aliado, em sua guerra contra os rebeldes.
 
Desde o início do conflito em março de 2011, 260 mil pessoas morreram na Síria, e milhões tiveram de abandonar suas casas.
 
Do G1
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