
As novas regras que devem ser aplicadas no local, segundo o
governador, são fundamentais para a preservação ambiental, “para a boa
qualidade de vida da população”. Na opinião de Ricardo Coutinho, que
estava de bermuda e chinelo, “o evento representa uma grande adesão da
sociedade civil a uma necessidade da existência humana, que é a
preservação ambiental. Queremos estabelecer um conjunto de regras que
nos dê a oportunidade de garantir a sobrevivência do Parque Estadual
Marinho de Areia Vermelha”, frisou.
A segunda edição da Remada da Ilha reuniu mais de 80 pessoas. Foi
realizado um grande abraço na ilha.
Governo do Estado briga na Justiça
para que o local, que segundo estudos sofre com degradação ambiental por
conta da presença humana, seja livre da atividade comercial que é
realizada na área.
No mês de novembro do ano passado foi assinado um termo de
ajustamento de conduta (TAC) para que fosse proibida a venda de
alimentos e uso de objetos como tendas, cadeiras e mesas no local, mas
neste mês, a Justiça derrubou os efeitos do TAC e a atividade retornou.
No entanto, dois dias depois, a Superintendência de Administração do
Meio Ambiente (Sudema) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) uma
portaria proibindo o comércio e a utilização de determinados objetos no
local, mas poucas horas, outra liminar suspendeu a publicação e
novamente, os comerciantes continuaram exercendo a venda de produtos.
Uma das organizadoras do evento, Rita Rebouças, contou que 80 pessoas
entre atletas e simpatizantes da causa se inscreveram para participar
da II Remada da Ilha. Além dessas, outras realizaram o abraço na Ilha
que durou em torno de três horas. Os participantes utilizaram pranchas
de stand-up, caiaques e jet-ski.
Jean Ganso/Jornal Correio da Paraíba