A presidente Dilma Rousseff reuniu os nove governadores do Nordeste 
no Palácio da Abolição, em Fortaleza, no Ceará, um encontro que durou 
quase três horas, passando da meia noite. Ela chamou os governadores 
para iniciar uma discussão a respeito de novas fontes de financiamento 
para a saúde. O governo federal destacou que a ampliação dos serviços 
prestados, com a expansão do atendimento após a implantação do Mais 
Médicos, exige maior nível de investimento na área.
Na prática, a 
presidente que apoio dos governadores a proposta do Governo Federal de 
recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira 
(CPMF). O imposto deve nascer com um novo nome – CIS (Contribuição 
Interfederativa da Saúde) – e arrecadar até R$ 85 bilhões por ano. 
Diferente da CPMF, cuja arrecadação era destinada somente para o governo
 federal, a nova proposta prevê a divisão dos recursos entre municípios,
 estados e governo federal – tudo tem que ser investido em saúde.
Na
 Paraíba, com a ampliação de mais de mil novos leitos ao longo dos 
últimos quatro anos e meio, o custeio mensal passou de R$ 13 milhões 
para R$ 55 milhões.
Os governadores reafirmaram a necessidade de 
novas fontes por parte da União. E sugeriram estudos para definição de 
modelos de divisão e formas de composição da receita dessas novas 
fontes. “Municípios e, especialmente, os estados não têm como suportar 
sozinhos um peso tão grande na saúde com serviços que exigem 
atendimentos cada vez mais complexos”, destacou o governador Ricardo 
Coutinho.
Na Paraíba, dez hospitais foram construídos ou 
reformados e o Governo do Estado ainda está concluindo o hospital 
metropolitano de Santa Rita, que irá disponibilizar para a população 209
 leitos, sendo 30 de UTI, além de atendimento ambulatorial, imediato de 
emergência, urgência e trauma, e de pacientes em internação, com apoio 
ao diagnóstico e terapia.
Estavam presentes na reunião os 
ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Saúde, Arthur Chioro; da 
Assistência Social, Tereza Campello; da Educação, Renato Janine Ribeiro;
 e do Planejamento, Nelson Barbosa, além do secretário geral da 
Presidência, Miguel Rosseto.
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