SÃO PAULO - Cerca de 3 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, estão reunidas na tarde deste sábado, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, para protestar contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, que, segundo os manifestantes, seria conivente com o suposto esquema de corrupção na Petrobras. Do alto de um carro de som, alguns dos manifestantes chegaram a dizer que as eleições deste ano não valeram, enquanto outros seguravam uma faixa com a frase "Eleição da Dilma: a maior fraude da história". Os manifestantes também pediram o impeachment da presidente. Outras faixas, separatistas, ameaçam: “ou impugnação, ou intervenção militar”.
O protesto ocupa totalmente a pista da Avenida Paulista sentido Consolação e parcialmente a pista sentido contrário, Paraíso.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi lembrado pelos presentes aos gritos de "Lula, ladrão, vai lamber sabão" e "1,2,3 lula no xadrez". Os manifestantes dizem “defender o Brasil da criação de um estado totalitário de esquerda pelo PT".
- Vim aqui me manifestar porque querem fazer a democracia bolivariana. Eu acordei (politicamente) desde que tentaram fazer passar o referendo do Estatuto do Desarmamento. O clima no país é de absoluto terror e intolerância. Só eleição não é democracia - disse Maria Cecília Sarti, de 57 anos.
O protesto reúne muitas senhoras de guarda-chuva, em razão do sol forte. Algumas levaram seus cachorrinhos de estimação para o protesto.
Um dos participantes da manifestação é o cantor Lobão, que ameaçou deixar o país de Dilma fosse reeleita, mas depois voltou atrás.
- A Dilma tem mais de vinte motivos para sofrer um impeachment. Corrupção é que nem barata. Você vê uma e tem 300 atrás. O povo se sentiu fraudado - disse.
Os manifestantes, por sugestão da PM, vão seguir em caminhada até a região do Parque do Ibirapuera, na Zona Sul da capital paulista, via Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.
MSN Notícias