Neste sábado (29), em todo o país, acontece o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. Na Paraíba, a preocupação dos especialistas recai sobre a exposição excessiva ao sol. Os raios ultravioleta estão atingindo o nível máximo no estado. Foram registrados níveis altos cuja intensidade chegou a 10, em João Pessoa e Campina Grande.
No Sertão a incidência foi ainda maior, com níveis chegando ao extremo como em Patos, que atingiu 11 e em Cajazeiras e Pombal, com nível 12.
De acordo com a dermatologista Francisca Estrela, membro da Sociedade Paraibana de Dermatologia, a incidência dos raios UV (ultravioleta) em níveis muito altos é danosa à pele e, após 15 minutos de exposição, ela favorece ao aparecimento de manchas, ao envelhecimento da pele e até ao câncer, principalmente para aquelas pessoas de pela branca, mais sensíveis ao sol.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que em 2014 sejam contabilizados 182.130 novos casos de câncer de pele no Brasil.
O diagnóstico precoce é essencial para a cura. O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer entre a população brasileira. Há três tipos principais de câncer de pele: o mais comum, o carcinoma basocelular, corresponde aproximadamente a 71,4% dos tumores malignos da pele; o carcinoma espinocelular corresponde a 21,7% dos casos, e o melanoma representa 4% - apesar da menor incidência, este último merece atenção especial.
O melanoma é o mais agressivo e com maior índice de mortalidade, se diagnosticado tardiamente. Por exemplo, se um melanoma tiver quatro milímetros de espessura quando diagnosticado, o paciente terá sobrevida em cinco anos de aproximadamente 54%, ou seja, 46% dos pacientes morrerão da disseminação da doença no período”, comenta o patologista Gilles Landman, membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Segundo estudo americano publicado na Archives of Dermatology, os pacientes com melanoma possuem 28% maior risco de desenvolver outros tipos de câncer, como os de mama e próstata. Além de mais agressivo, o melanoma também é o mais difícil de ser diagnosticado. “Os tipos de doenças de pele mais difíceis de serem descobertos são os melanomas e seus subtipos, por causa de sua semelhança com as lesões benignas em alguns casos”, afirma Landman.
A ascendência e o tipo de pele também podem mostrar se a pessoa tem mais probabilidade de desenvolver a doença. Pessoas muito claras, com cabelos claros, olhos claros, portadoras de sardas e que se queimam com facilidade e dificilmente se bronzeiam são mais suscetíveis ao desenvolvimento do câncer de pele. Além disso, pessoas com muitas pintas (nevos) têm maior probabilidade de desenvolvimento de melanoma.
Por Redação
Com as férias escolares e a proximidade do verão, as praias ficam lotadas e a exposição ao sol é cada vez maior. O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTec) informou que há possibilidade de no Litoral do estado os níveis altos, de intensidade 10, serem ainda maoires.
No Sertão a incidência foi ainda maior, com níveis chegando ao extremo como em Patos, que atingiu 11 e em Cajazeiras e Pombal, com nível 12.
De acordo com a dermatologista Francisca Estrela, membro da Sociedade Paraibana de Dermatologia, a incidência dos raios UV (ultravioleta) em níveis muito altos é danosa à pele e, após 15 minutos de exposição, ela favorece ao aparecimento de manchas, ao envelhecimento da pele e até ao câncer, principalmente para aquelas pessoas de pela branca, mais sensíveis ao sol.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que em 2014 sejam contabilizados 182.130 novos casos de câncer de pele no Brasil.
O diagnóstico precoce é essencial para a cura. O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer entre a população brasileira. Há três tipos principais de câncer de pele: o mais comum, o carcinoma basocelular, corresponde aproximadamente a 71,4% dos tumores malignos da pele; o carcinoma espinocelular corresponde a 21,7% dos casos, e o melanoma representa 4% - apesar da menor incidência, este último merece atenção especial.
O melanoma é o mais agressivo e com maior índice de mortalidade, se diagnosticado tardiamente. Por exemplo, se um melanoma tiver quatro milímetros de espessura quando diagnosticado, o paciente terá sobrevida em cinco anos de aproximadamente 54%, ou seja, 46% dos pacientes morrerão da disseminação da doença no período”, comenta o patologista Gilles Landman, membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Segundo estudo americano publicado na Archives of Dermatology, os pacientes com melanoma possuem 28% maior risco de desenvolver outros tipos de câncer, como os de mama e próstata. Além de mais agressivo, o melanoma também é o mais difícil de ser diagnosticado. “Os tipos de doenças de pele mais difíceis de serem descobertos são os melanomas e seus subtipos, por causa de sua semelhança com as lesões benignas em alguns casos”, afirma Landman.
A ascendência e o tipo de pele também podem mostrar se a pessoa tem mais probabilidade de desenvolver a doença. Pessoas muito claras, com cabelos claros, olhos claros, portadoras de sardas e que se queimam com facilidade e dificilmente se bronzeiam são mais suscetíveis ao desenvolvimento do câncer de pele. Além disso, pessoas com muitas pintas (nevos) têm maior probabilidade de desenvolvimento de melanoma.
Por Redação