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As contas de luz poderão ficar até 30% mais caras, em média, em 2015. A estimativa foi feita por consultorias e representantes do setor elétrico no início da semana. De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o empréstimo de R$ 17,7 bilhões às distribuidoras de energia elétrica trará impacto no preço da tarifa.
No entanto, somente no próximo ano, o aumento será repassado para os consumidores. A Aneel prevê ainda que o percentual do reajuste vigore por até dois anos.
“O reajuste leva em consideração um conjunto de fatores, mas podemos dizer que o empréstimo terá um impacto nele”, explicou Rufino.
Havia especulações de que o aumento seria em torno de 8%, mas o diretor-geral da Aneel preferiu não fazer projeções para o percentual de reajuste. Conforme Rufino, outros fatores podem ter um impacto negativo na tarifa, de forma que a elevação do preço não seja tão alta.
“Não estou com isso querendo dizer que o reajuste no ano que vem será de 8%, pois o reajuste leva em consideração outros fatores”, declarou.
Conforme o diretor da agência, esse aumento será tratado como um componente financeiro, que entrará na tarifa em 2015, permanecerá por dois anos, até 2017, e será retirado ao final desse período. O início do repasse ao consumidor dependerá da data do reajuste tarifário anual de cada distribuidora.
O financiamento feito pelo consórcio de bancos e intermediado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve totalizar R$ 17,7 bilhões para as empresas. Desse total, R$ 11,2 bilhões já foram repassados e outros R$ 6,5 bilhões devem ser fechados nas próximas duas semanas.
Imagem: Estadão
Redação: com Estadão
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