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A Polícia Civil da Paraíba informou, nesta sexta-feira (10), que já tem a convicção de quem matou a estudante Rebeca Cristina  em 11 de Julho de 2014. No entanto o nome do acusado e o motivo do crime não foram revelados e a polícia acredita que pelo menos duas pessoas estão envolvidas no crime.
 
De acordo com a criminóloga e escritora, Ilama Casoy, que colabora com a Polícia da Paraíba, o crime teria sido planejado. 
 
A perita, que já atuou nos casos Nardoni e Richthofen, disse que o nome do suspeito não pode ser revelado para não levar perigo para testemunhas.
 
“Eu não posso contar o motivo porque, se eu contar, provavelmente o assassino vai está ouvindo e vai saber quem contou. Pessoas correm risco de vida”, argumentou.
 
Ela disse ainda que a investigação sobre o caso Rebeca se baseia em várias testemunhas e a polícia já estudou o histórico do suspeito. Para Ilana, uma das autorias do crime está elucidada.
 
“Uma das autorias já está elucidada. Nós sabemos que existem outras pessoas envolvidas nesse assassinato e as investigações vão prosseguir”, garantiu.
 
Ilana disse que a polícia resolveu falar após quatro anos de investigações porque o caso entra em um estado crucial.
 
“Estamos falando de uma investigação policial que chega ao suspeito, identificado o álibi desse suspeito, é feito o levantamento do histórico do suspeito, que é comparativo com o crime perpetrado,  e também o motivo desse crime”, destacou Ilana revelando “angústia” pelo fato da Justiça negar prisão preventiva do acusado.
 
“Eu espero que ele não faça nenhum movimento contra quem ele pense está envolvido nessa investigação”, alertou.
 
O delegado Isaías Glauberto  falou da convicção de quem matou a estudante, mas disse que não poderia revelar para não levar perigo as testemunhas.
 
“A gente não pode revelar a identidade do suspeito porque existem testemunhas e pessoa que depuseram contra esse cidadão e, para não expor essas pessoas, como a prisão preventiva foi negada, preferimos não revelar esse nome nesse momento.
 
A promotora de Justiça do 1º Tribunal do Júri da Capital, Artemise Leal Silva, que negou o pedido de prisão preventiva do homem apontado como suspeito do estupro e morte da estudante, disse, em nota divulgada à imprensa, que vai pedir à Polícia Civil a realização de mais diligências investigatórias.
 
Do MaisPB
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