Na manhã de terça feira (18) no centro de especialidades do Hospital Regional de Guarabira foi realizado uma palestra sobre a campanha do "Setembro Amarelo" onde na oportunidade o diretor geral da unidade Gilson Cândido falou sobre o tema e da importância dessa campanha para as pessoas tomarem conhecimento, devemos tratar o Setembro Amarelo com muita seriedade pois segundo dados estatísticos o número de mortes causada por suicídio são alarmantes.
A psicologa Nice em sua fala deixou bem claro que Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.
Nice ainda falou que devemos ter muito cuidado com pessoas que vivem com mau humor, triste, só querendo se isolar de tudo e das pessoas, nunca trate essas pessoa por frescura, falta de Deus, que isso é preguiça pois poderemos estarmos colaborando para uma pessoa bem próxima da gente cometer o suicídio.
Seguem algumas considerações que podem guiar tanto leigos quanto profissionais na compreensão dos fatores associados ao suicídio.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS:
Um ato suicida é um comportamento complexo, resultado de múltiplas variáveis. Pode ocorrer tanto de maneira gradual, em que a ideia de morte ganha força, como também de maneira abrupta e impulsiva. Existem três características psicológicas que são típicas de pessoas sob o risco de suicídio.
Ambivalência
É uma atitude conflitante que oscila entre o desejo de morrer e o de viver. Geralmente as pessoas em sofrimento psíquico lutam para sair da situação que estão, mas muitas vezes sentem que não há mais forças e que a morte é o melhor caminho. Nesses casos, o apoio emocional é fundamental para que o desejo de viver prevaleça.
Impulsividade
É a característica de agir por impulso. Muitos suicídios são cometidos deste modo, quando eventos negativos levam a um desmoronamento do sujeito, que toma uma atitude sem pensar nas consequências. São estados psíquicos que duram minutos ou horas, em que é importante haver apoio para que a crise passe e a pessoa possa refletir melhor.
Rigidez
É quando o pensamento torna-se rígido, com dificuldades para pensar em alternativas. Pessoas com esta característica percebem o seu problema como sem solução, adotando uma única saída: a morte. Nesses casos, o exercício de refletir junto com a pessoa, ampliando as maneiras de lidar com seu sofrimento, é um caminho interessante (e árduo) para o terapeuta.
Os 4 D´s
Depressão, Desesperança, Desamparo, Desespero. Esses sentimentos costumam ser comuns em pacientes com risco de suicídio. É importante ficar atento, pois geralmente eles comunicam, verbalmente ou não, suas intenções suicidas. Frases como “eu não aguento mais”, “eu preferia estar morto”, “eu sou só um peso para os outros”, e outras similares, são sinais de alerta na tentativa de prevenção dos suicídios.
Fatores de Risco
Diversos estudos têm mostrado que, na quase totalidade dos suicídios, os indivíduos sofriam de algum transtorno mental.
Jean Ganso Assessoria