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Após investigações, a Polícia Civil descobriu a identidade do vigilante que matou a tiros o cliente de uma pizzaria e deixou um motorista de aplicativo ferido na noite dessa quarta-feira (12), no bairro Jardim Oceania, em João Pessoa.
De acordo com o delegado Paulo Josafá, o suspeito do crime é soldado do Batalhão de Choque da Polícia Militar. "Primeiramente nós identificamos as cápsulas das balas no local do crime, depois disso, descobrimos que foi usada uma arma da PM. Com isso, conseguimos chegar ao suspeito", disse.
Segundo o delegado, a identidade do homem ainda será revelada na manhã desta quinta-feira (13).
A pizzaria - Em entrevista, o advogado do estabelecimento negou a versão da polícia que o homem era funcionário do local. "Nós não podemos dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações", disse Tiago Melo.
Entenda - Dois homens foram baleados no início da noite dessa quarta-feira (12), ao chegarem em uma pizzaria do bairro Jardim Oceania, na capital. No local aconteceria uma confraternização entre colegas de uma empresa de manutenção de celulares.
De acordo com a PM, um dos funcionários chegou de moto e parou em frente ao estabelecimento, em seguida, um carro chegou trazendo o restante dos participantes da confraternização. Nesse momento o motociclista foi até o carro para falar com os colegas e os tiros iniciaram.
As vítimas foram atingidas e socorridas para Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Segundo a assessoria de comunicação da unidade hospitalar, Fausto Targino de Moura Júnior, de 25 anos, não resistiu e morreu após receber os primeiros atendimentos. O motorista de aplicativo ferido continua internado em estado grave.
Entrevista - Uma testemunha conversou com o jornalista do Portal T5, Carlos Rocha, e revelou detalhes de como tudo aconteceu. "Quando chegaram e pararam o carro na frente fui falar com eles com o capacete na mão, quando me despedi do meu amigo o cara começou atirar. Quando ele atirou no meu amigo e atirou no motorista ele já veio para me matar, então eu me deitei no chão olhei para ele chorando e falei 'não atire, não me mate eu não sou bandido, você tá me confundindo', ele viu que eu tava nervoso e chorando, daí ele foi se aproximou, baixou arma, olhou para mim, me deu a mão, me deu um abraço, pediu perdão, eu olhei para ele, dei um abraço também, disse não me mate, olhei meu amigo baleado no chão e ele simplesmente foi embora", disse o jovem, que não quis ser identificado. Veja o depoimento completo.
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