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O Espetáculo O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” – Um clássico do Teatro infanto juvenil, desta vez adaptado e dirigido por Silvania Rodrigues Nunes (Nana Rodrigues) e montado pela Cia. Cênica Torre de Papel da cidade de Guarabira-PB, fez sua estreia na última terça feira(18/10) no Teatro Geraldo Alverga na cidade de Guarabira, levando um bom público e recebendo por parte da crítica especializada, muitos elogios.

O espetáculo narra a história que o Vento contou para a Manhã que contou para o Tempo em troca da prometida rosa azul.

É uma história de amor entre o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.

O  Gato Malhado é um boêmio típico do universo literário de Jorge Amado, que é visto pelos personagens antagônicos (O Coelho Sacristão, O Papagaio Padre e de Dona Vaca), como um gato mal-humorado e muito mau.

O Gato Malhado só pensava e só tinha olhos para a sua Andorinha Sinhá e vice-versa. Numa manhã eles passeiam e dançam no bosque, a partir daí todos os dias se encontravam para passear e conversa, atraindo a revolta dos representantes da Aristocracia baiana, representados pelos Personagens Dona Vaca, O Coelho Sacristão e o Papagaio Padre.

No fim do Verão, o Gato Malhado expressa para a Andorinha que deseja casar-se com ela, ao qual diz para o mesmo que Gatos e Andorinhas, segundo as normas sociais, são inimigos mortais e não podem se casar.

O boato sobre o romance do Gato com a Andorinha se espalha pela boca dos animais (A Vaca Espanhola, O Coelho Sacristão e o Papagaio Padre) que resolvem colocar o Bloco Unidos Contra O gato Malhado na rua.

 Algum tempo mais tarde, já no Outono, o Gato fica sabendo que a Andorinha estava de casamento marcado com o Rouxinol, seu professor de canto. Desde então, o Gato Malhado, passa a andar triste e mal-humorado para todos.

Já no Inverno, ocorre o casamento do Rouxinol com a Andorinha Sinhá, o que deixa o Gato Malhado desolado.

A Coruja e o Cantador fazem as narrativas do espetáculo, conduzindo o público a universo mágico e divertido da obra de Jorge Amado.


O Gato Malhado é mais uma montagem produzida pela Cia. Cênica Torre de Papel com muita qualidade e beleza estética. Um espetáculo com um cenário e um figurino encantador, com músicas e interpretações magistrais de um elenco que conduz a narrativa de forma a levar o público uma reflexão sobre a intolerância, o preconceito social e a importância do amor. Vale a pena conferir.








Por Jean Ganso Com Assessoria
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