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O delegado titular da 3ª Superintendência de Polícia Civil, André Rabelo, afirmou, nesta segunda-feira (30), que o preso que matou o policial civil Klaus Cruz de Lima, de 34 anos, estava algemado e com as mãos para trás no momento em que efetuou os disparos. Além disso, a arma usada no crime era do delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Homicídios de Patos.

“[O suspeito] foi conduzido para uma das salas da delegacia a fim de ser ouvido, momento em que percebeu que estava sozinho no recinto, onde havia uma arma de fogo. Nesse instante, apossou-se da pistola, e mesmo algemado com as mãos para trás, saiu rapidamente do cômodo. Um dos investigadores da equipe ainda verbalizou que havia um homem armado no recinto. Acuado, o preso optou por adentrar em uma sala, na qual Klaus estava ouvindo o foragido José Genildo, preso na noite anterior. O investigador foi atingido no abdome e na cabeça [pelo preso] que conseguiu efetuar os disparos mesmo algemado com as mãos para trás”, afirmou o superintendente.

O superintendente afirmou ainda que uma perícia foi realizada na delegacia para saber de onde partiram os disparos que atingiram e resultaram na morte do preso.

Entenda o caso

O agente da Polícia Civil Klaus Cruz de Lima, de 34 anos, foi assassinado a tiros na manhã desse domingo (29) dentro da Delegacia de Homicídios de Patos, Sertão paraibano, a 316 km de João Pessoa.

Klaus de Lima foi enterrado nesta segunda-feira, em um cemitério de Patos.


Portal Correio
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