
Uma postagem feita pelo subcomandante do 4º Batalhão de Polícia
Militar, major Sinval Silva, em seu perfil na rede social Facebook,
nesta segunda-feira (16), está causando polêmica entre os internautas
que visualizaram e estão comentando o fato.
Trata-se de uma foto mostrando um cigarro de maconha, apreendido em
poder de um jovem durante abordagem policial. A ação foi numa quadra
esportes, abandonada pelo poder público, mas que continua sendo
utilizada por jovens, localizada por trás da Catedral de Nossa Senhora
da Luz, no Centro de Guarabira.
Por causa das constantes reclamações de moradores do entorno, de que
muitos vão se drogar no local, a polícia tem feito abordagens com certa
frequência, muitos voltam.
Na legenda da foto, o major diz que mesmo sendo difícil descobrir o
dono da droga, o usuário assumiu. Ele disse ainda que antes o local que
era utilizado para a prática esportiva, hoje serve para usar drogas e
encerra afirmando que vai encaminhar expediente à Prefeitura a fim de
restaurar a quadra e buscar uma solução para o espaço público.

“Ficou difícil descobrir quem era o dono. Mas ele assumiu! Quadra
Augusto de Almeida, local que jogamos futebol na juventude. Hoje,
infelizmente sendo usado para usar drogas. Iremos fazer um documento
endereçado à Prefeitura para encontrar uma forma de reformar o lugar”,
postou.
Internautas opinaram e alguns entendem que o caso não deveria ser
exposto da maneira que foi pelo oficial da PM e alguns afirmam que
muitos frequentadores são de boa índole e consideram que houve exposição
desnecessária, mesmo não aparecendo rosto de nenhum que estava
presente.
Agora na condição de padre da paróquia de Pirpirituba, padre Adauto
Tavares entrou na polêmica e disse que sempre falou sobre esse fluxo de
jovens no local e que teria aumentado depois da criação do projeto “Café
com Poeira”. Adauto foi padre da Catedral de Nossa Senhora da Luz por
seis anos.
“Eu falei muitas vezes sobre essa situação quando estava na Catedral.
E esse fluxo de jovens aumentou aí, ao redor da Catedral, após aquele
evento “café com poeira”. É lamentável”, escreveu o religioso em
comentário.
Mais adiante, Sinval comentou sobre o assunto e disse que participou
pessoalmente de algumas abordagens, sendo três vezes com droga
encontrada. “Em 6 meses foram 3 ocorrências de uso de drogas no local.
Apenas comigo”, disse.
Portal 25 Horas