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Hospital da FAP em Campina Grande (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campina Grande determinou a limitação de cirurgias oncológicas do município no Hospital da FAP. A informação foi do próprio presidente da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Helder Macedo, que prevê com isso a criação de uma "fila da morte", pela redução no atendimento a dezenas de pacientes.

De acordo com a Fundação, estavam sendo realizadas cerca 100 cirurgias por mês, mas agora a Secretaria de Saúde somente vai autorizar 50 cirurgias. 

A Secretaria alega que os recursos projetados para o SUS, para a realização de cirurgias oncológicas na FAP, se esgotaram. Helder Macedo explicou haver um déficit causado por municípios que são referenciados para atendimento em Campina Grande, e que os recursos não são repassados, e que a Prefeitura de Campina Grande se recusa a continuar bancando esse déficit, em torno de R$ 200 a R$ 250 mil por mês. 

"Infelizmente, por força dessa limitação orçamentária, vamos deixar de atender 50 pacientes por mês, o que é lamentável, pois vamos expor os pacientes de câncer a um risco ainda maior quanto à eficácia do tratamento, as chances de cura e de sobrevida. É muito grave, notificamos todos os órgãos competentes, entendemos a dificuldade da Secretaria Municipal em atender essa nossa demanda, mas, também temos do outro lado os pacientes que precisam fazer essas cirurgias e precisam de uma solução urgente para esse problema", lamentou o presidente.

Ele encaminhou ofícios aos órgãos que fiscalizam a execução do orçamento do SUS para que seja analisada a possibilidade de recomposição do teto da oncologia em Campina. 

Click PB
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