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A enfermeira Natache Nunes tem 14 anos de profissão e já passou por muitas situações. Desde que se formou, ela sempre atuou em equipes que atendem urgência e emergência. Nesse tempo muitas vidas foram salvas. A adrenalina é inevitável em ocorrências complexas. Vítimas de acidentes, feridos por arma branca ou arma de fogo, não a assustam. Mas, há um tipo de atendimento que ela não esquece e é também nesses casos que o lado materno fala mais alto.
Parto. Essa palavra simples representa muito para a enfermeira que tem hoje 39 anos. Mãe de dois filhos, um de 2 e outro de 9 anos, Natache integra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Hoje seria um dia diferente na rotina dessa profissional de saúde.
Tudo começou no início da manhã desta quinta-feira (22). Ela e o condutor da ambulância estavam de plantão e quase encerrando o expediente. Quase. A central do Samu acionou a equipe de Natache para ir até o bairro de Mandacaru, na capital. Lá havia uma mulher em trabalho de parto.
“Eu estava finalizando o plantão quando fui acionada para atender essa parturiente. Era por volta das 5h30. A informação é de que ela estava em trabalho de parto. Ao chegarmos no local a paciente já estava fora da casa e andando em direção à viatura. A jovem dizia que o bebê já estava nascendo”, lembrou.
Natache e o condutor-socorrista Macena iniciaram os procedimentos e a colocaram dentro da ambulância. O bebê estava prestes a vir ao mundo. “Foi muito rápido. Foi um parto lindo. Foi o que a gente chama de parto natural, sem sofrimento para a mãe ou para o bebê”, contou.
Para ela, a sensação de trazer uma nova vida ao mundo é indescritível. “Eu fiquei muito emocionada por que foi o meu primeiro parto dentro da viatura. Nem sei explicar, sei que foi uma emoção muito grande, principalmente por eu ser mãe. Meu primeiro bebê foi prematuro e eu tive complicações durante a gestação. Na época, foi muito sofrimento para mim e quando eu vejo um bebê nascendo assim, saudável, e vindo pelas minhas mãos, é muito emocionante”, revelou ao Portal T5.
A criança, batizada pelo nome de Nicolas, foi levada junto com a mãe, de 23 anos, para o Hospital Edson Ramalho. “Graças a Deus Nicolas nasceu com saúde. Um bebezinho chorão, lindo, e deu tudo certo”, completou emocionada.
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