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A defesa do "Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político", reuniu representantes de diversos movimentos sociais e populares, sindicatos e de partidos, entre eles, militantes do Partido dos Trabalhadores da Paraíba (PT/PB), no final da tarde desta quinta-feira, 30, na sede do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, da Construção Pesada, e do Mobiliário de João Pessoa (Sintricom – JP). No encontro ficou definida a retomada das atividades na Paraíba, e a primeira acontece no dia 4 de novembro.
A reunião começou com uma boa notícia. Membros da mobilização conseguiram as 171 assinaturas dos parlamentares necessárias para o Decreto Legislativo que encaminhará para votação o Plebiscito Oficial para a Constituinte da Reforma Política, mas apesar desta vitória, as mobilizações serão intensificadas para evitar que o assunto seja “engavetado” pelo Congresso.
Com essa volta do movimento, mais uma vez a Paraíba estará inserida na campanha nacional, e a primeira atividade está agendada para o dia 4 de novembro. Uma plenária será realizada a partir das 15h na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraiba (Sintep-PB), e em seguida uma caminhada pelas ruas do Centro de João Pessoa e um show com artistas locais que apoiam a “Constituinte Já”.
A mobilização no estado seguirá a mesma linha de quando foi feito o plebiscito popular, com a interiorização do tema nas cidades paraibanas, a possibilidade da realização de uma grande atividade para esclarecer a população sobre o assunto, intensificação das ações nas Redes Sociais e na mídia local, e o cronograma de atividades entre os dias 9 e 15 de novembro (acompanhando o calendário nacional).
Diversos movimentos, sindicatos e partidos estiveram presentes na plenária, entre eles: PT/PB, Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB), União Brasileira de Mulheres (UBM), Conselho Estadual de Juventude, Levante Popular da Juventude, PSOL, Movimento do Espírito Lilás (Mel), Movimento dos Sem Terra (MST), Consulta Popular, Rede de Mulheres em Articulação, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem (Sinditêxtil), Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), Escola Fé e Política,
Sinal de alerta
A Reforma Política foi amplamente debatida durante a campanha eleitoral, sendo mencionada como uma das prioridades do governo da presidenta Dilma Rousseff, porém, durante a plenária desta quinta, em João Pessoa, os participantes demonstraram preocupação com os parlamentares que foram eleitos na última eleição, e que fará com que o próximo Congresso Nacional seja uma dos mais conservadores da história do Brasil. Muitos desses deputados e senadores eleitos já demonstraram contrários ao plebiscito, o que faz com que essa nova fase de mobilização tenha uma grande importância.
A campanha do Plebiscito Constituinte começou há mais de um ano, e em 2014 aconteceu a o Plebiscito Popular pela Constituinte. Dos 7,5 milhões de votantes, 97% disseram sim à convocação de uma assembleia constituinte para promover a reforma política no país. A mobilização envolveu cerca de 100 mil pessoas e mais de dois mil comitês populares espalhados pelo país.
No dia 13 de outubro, representantes de inúmeras entidades e movimentos sociais se reúnem com a presidenta Dilma Rousseff e foi entregue o resultado do plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político.
Com Assessoria 
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