Cleonaldo Freire é diretor do Hospital Regional |
Em nota divulgada com a imprensa, assinada pelo diretor geral da unidade, o Hospital Regional de Guarabira esclarece sobre vídeo publicado no Jornal Nacional e diz que a demora em esperar por exame é uma realidade em todo o Brasil.
Ainda na nota, o hospital explica que é protocolo o paciente ficar em observação para aguardar a evolução do seu quadro clínico para evitar agravamento.
Veja a íntegra:
Nota de esclarecimento
Em face de vídeo publicado na edição do Jornal Nacional, desta segunda-feira (11), no quadro ‘O Brasil que eu quero’, onde aparece o Hospital Regional de Guarabira e o cidadão Moroni Diniz afirmando que um amigo aguardava exame de raio X e que estaria supostamente machucado, a unidade hospitalar esclarece que, existe um fluxo na porta de entrada e dependendo do atendimento, se o paciente estiver numa condição muito crítica é encaminhado diretamente para a área vermelha, em caso de urgência.
Seguindo protocolo, os atendimentos são classificados pelas cores verde, amarela e vermelha. Temos uma classificação de risco que é feita por uma enfermeira e como na fala do cidadão afirma-se que aguarda o exame, subtendesse que já deveria ter passado pela equipe médica. Nós temos dois aparelhos de raio X, sendo um digital e um analógico.
Como não sabemos a identidade do paciente para melhor detalhamento do quadro clínico, já que não é citado, já deveria ter sido medicado e aguardava o exame e tudo isso não é feito num passe de mágica. Existe um protocolo no hospital em caso de acidentado, que precisa passar por exames e depois passa um tempo em observação para saber se vai evoluir para melhor ou não, evitando otorragia (hemorragia no ouvido), epistaxe (hemorragia nasal) e outras complicações clínicas, podendo ocasionar até óbito.
A direção do Hospital Regional está tranquila quanto ao trabalho que é desenvolvido e sempre esteve de portas abertas para os órgãos de controle externo com transparência e zelo no atendimento dos pacientes do SUS. Quanto à suposta demora no resultado do exame, relatado no vídeo, convém lembrar que essa é uma realidade no serviço de saúde do Brasil, em suas mais variadas redes de atendimentos, sejam elas públicas ou privadas.
Guarabira, 12 de junho de 2018.
Cleonaldo de Souza Freire
diretor geral