Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Guarabira, nesta quinta-feira (22), vereadores da base governista voltaram a atacar o governo de Ricardo Coutinho com o objetivo de minimizar a gestão do socialista. Em razão disso, o vereador Marcelo Bandeira (PSB) desafiou comparar a gestão socialista com as outras que já passaram na história recente.
Parlamentares governistas tentaram distorcer o discurso e sugeriram que o desafio era entre os vereadores da Casa Osório de Aquino. Bandeira, da tribuna, esclareceu que não estava desafiando seus pares, mas discutindo quem mais fez pela Paraíba e por Guarabira no Governo do Estado.
“Em nenhum momento, longe de mim desafiar companheiros vereadores. O desafio que eu falo é da gestão. Porque é muito simples num período eleitoral quem está quer continuar e quem já está querendo voltar. Então é inevitável a comparação. Como era no governo passado e como está sendo agora e a diferença de gestão”, falou o vereador.
Marcelo fez menção aos ataques sistemáticos feitos na Câmara pelos aliados de Zenóbio e em parte da imprensa ligada ao gestor municipal, que tem claramente motivação política no discurso repetido.
“Imagine se alguém estive dormindo e acordasse depois de anos e escutasse a Rádio Constelação e parte da Câmara de Guarabira, que utiliza a tática da propaganda nazista, iria pensar que a Paraíba estava se acabando. Quando a gente sabe que em épocas passadas essa situação estava muito pior. Estamos em ano eleitoral e o desgaste que vão querer colocar sobre o governador vai ser em contraponto aos governos que antecederam ele”, pontuou.
Ainda em seu pronunciamento, o parlamentar socialista lembrou que as práticas políticas do governador e do prefeito de Guarabira foram distintas em relação ao fechamento de escolas.
“Com relação às escolas fechadas pelo governador Ricardo Coutinho, é bom deixar bem claro que os alunos foram transferidos para quem de direito. As escolas fechadas foram da educação infantil, que é da responsabilidade dos municípios, diferentemente do governo de Zenóbio Toscano, que fechou escolas e creches, que são competências dele, e até hoje ainda tem crianças sem aula, muitas vezes porque os pais não aceitam que os filhos estudem na cidade ou noutras comunidades”, concluiu.
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