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Uma imagem vale por mil palavras, já ensinava o filósofo Chico de Martilio. E a imagem que o amigo leitor está vendo parece com qualquer coisa, menos com um hospital. Nela se vê um amontoado de doentes aguardando uma cama para deitar e sendo resfriados por ventiladores, coisa incomum num lugar que pretenda ser decente.
Mas isso não é tudo.
O Conselho Regional de Medicina encontrou, no Trauminha de Mangabeira, pacientes instáveis aguardando atendimento no corredor por falta de leitos, na área verde, a equipe constatou que havia pacientes aguardando há seis dias, em poltronas, encaminhamento para procedimentos e em todos os setores que a equipe de fiscalização passou, pacientes e acompanhantes se queixavam da falta de estrutura do hospital.
Além disso, os médicos do CRM constataram superlotação, falta de equipamentos, escassez no fornecimento de roupa de cama e vestuário para profissionais e pacientes, falta de medicamentos e precarização na manutenção do prédio.
Mesmo assim, a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, divulgou nota dizendo que o Trauminha está funcionando a todo vapor, dentro da mais absoluta normalidade, atendendo a população com presteza e etc.
O presidente João Medeiros não acha isso e garante que só não haverá interdição porque, funcionando mal e dispensando um atendimento precário, para a população carente de Mangabeira é melhor manter o hospital aberto do que fechado.
A fiscalização foi acompanhada pelo presidente do CRM-PB, João Medeiros, o diretor de Fiscalização, João Alberto Pessoa, o primeiro secretário, Marcelo Queiroga, o segundo secretário, Walter Azevedo, o tesoureiro: Fernando Serrano, o vice-corregedor, Marco Aurélio Smith, e os médicos fiscais Cândida de Araújo e Marnio Costa.
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