A Polícia Civil da Paraíba deflagrou na manhã desta quarta-feira (24) a Operação Clone III, que visa desarticular esquemas de clonagem e roubo de veículos. Na oportunidade, 13 pessoas foram presas, sendo três policiais militares, na grande João Pessoa. Ainda, 69 carros e um revólver foram apreendidos em todas as fases da operação.
A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) contou com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (DCP) para efetuar dez mandados de prisão temporária, quatro conduções coercitivas e um mandado de busca e apreensão. Dentre as 13 pessoas presas estão um cabo e um sargento do Polícia Militar, além de um major da PM e seu filho, que tiveram seus três carros apreendidos pela Polícia Civil. Ainda, quatro presos utilizavam tornozeleira eletrônica, por terem sido presos justamente nas primeiras fases da Operação Clone.
A operação também aconteceu na cidade de Mamanguape, que fica a 60 quilômetros de João Pessoa, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (24). No município, a Polícia Civil apreendeu um revólver calibre 28 na casa de um dos presos. Ainda, um dos participantes da quadrilha está foragido. Trata-se do acusado conhecido como “Fia”.
Como agiam?
Os criminosos compravam veículos roubados vindos dos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, e realizavam a adulteração com base em veículos que eram anunciados em sites de compra na Paraíba. A quadrilha alterava os chassis originais dos carros, prática conhecida como “implante”.
O delegado da DRFVC, Nélio Carneiro, confirmou que os acusados agiam de maneira sistemática e hierárquica, ou seja, cada indivíduo tinha uma função no esquema. Alguns eram responsáveis pelos procedimentos de clonagem, outros por efetuar os roubos e outros pro negociar os veículos. Além disso, a quadrilha contava com uma oficina isolada acusticamente, utilizada para fazer o desmanche e adulteração dos veículos.
Maior apreensão do Brasil
De acordo com o delegado Nélio Carneiro, essa é a terceira parte da operação que, nas suas primeiras fases, conduziu coercitivamente quatro pessoas que agora, foram presas. Ainda segundo o delegado, a quadrilha pode ter rompido os limites da Paraíba. “Aproximamos que a quadrilha conte com 25 pessoas e tenham ultrapassado os limites do estado e começado a clonar carros em outros estados vizinhos”, constatou o delegado. O delegado ainda afirmou que em toda a operação 69 veículos clonados foram apreendidos. "Com esse número, chegamos à conclusão que foi a maior operação de apreensão de veículos de todo o Brasil", concluiu.
PMs devem ser exonerados
O corregedor geral da Polícia Militar, coronel Gerônimo, também se pronunciou alegando que os oficiais envolvidos no esquema participarão de um conselho de disciplina para avaliar se eles ainda reúnem condições de continuar na corporação. Todavia, o sargento envolvido no esquema alega que comprou o carro sem saber que era clonado, e quando descobriu a fraude, tratou de devolver o veículo. “Ele afirmou que entregou o veículo de volta, mas o procedimento correto é acionar a Polícia para investigação”. Disse o delegado Nélio Carneiroo. Já o major reformado da Polícia Militar que também está envolvido com a quadrilha, disse que ganhou o carro de seu filho e não sabia que ele era clonado.
O que fazer?
O delegado da DRFVC orienta a população para que denuncie e procure e Polícia Civil imediatamente, se constatar que seu carro não está regularizado. Além disso, a orientação é que haja atenção a todos os documentos do veículo antes de efetuar uma compra, quando esta não for feita em uma concessionária autorizada.
A operação também aconteceu na cidade de Mamanguape, que fica a 60 quilômetros de João Pessoa, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (24). No município, a Polícia Civil apreendeu um revólver calibre 28 na casa de um dos presos. Ainda, um dos participantes da quadrilha está foragido. Trata-se do acusado conhecido como “Fia”.
Como agiam?
Os criminosos compravam veículos roubados vindos dos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, e realizavam a adulteração com base em veículos que eram anunciados em sites de compra na Paraíba. A quadrilha alterava os chassis originais dos carros, prática conhecida como “implante”.
O delegado da DRFVC, Nélio Carneiro, confirmou que os acusados agiam de maneira sistemática e hierárquica, ou seja, cada indivíduo tinha uma função no esquema. Alguns eram responsáveis pelos procedimentos de clonagem, outros por efetuar os roubos e outros pro negociar os veículos. Além disso, a quadrilha contava com uma oficina isolada acusticamente, utilizada para fazer o desmanche e adulteração dos veículos.
Maior apreensão do Brasil
De acordo com o delegado Nélio Carneiro, essa é a terceira parte da operação que, nas suas primeiras fases, conduziu coercitivamente quatro pessoas que agora, foram presas. Ainda segundo o delegado, a quadrilha pode ter rompido os limites da Paraíba. “Aproximamos que a quadrilha conte com 25 pessoas e tenham ultrapassado os limites do estado e começado a clonar carros em outros estados vizinhos”, constatou o delegado. O delegado ainda afirmou que em toda a operação 69 veículos clonados foram apreendidos. "Com esse número, chegamos à conclusão que foi a maior operação de apreensão de veículos de todo o Brasil", concluiu.
PMs devem ser exonerados
O corregedor geral da Polícia Militar, coronel Gerônimo, também se pronunciou alegando que os oficiais envolvidos no esquema participarão de um conselho de disciplina para avaliar se eles ainda reúnem condições de continuar na corporação. Todavia, o sargento envolvido no esquema alega que comprou o carro sem saber que era clonado, e quando descobriu a fraude, tratou de devolver o veículo. “Ele afirmou que entregou o veículo de volta, mas o procedimento correto é acionar a Polícia para investigação”. Disse o delegado Nélio Carneiroo. Já o major reformado da Polícia Militar que também está envolvido com a quadrilha, disse que ganhou o carro de seu filho e não sabia que ele era clonado.
O que fazer?
O delegado da DRFVC orienta a população para que denuncie e procure e Polícia Civil imediatamente, se constatar que seu carro não está regularizado. Além disso, a orientação é que haja atenção a todos os documentos do veículo antes de efetuar uma compra, quando esta não for feita em uma concessionária autorizada.
Lista dos presos:
- Ricardo Barros de Alexandre, conhecido como “Professor”;
- Robson de Oliveira Prado;
- João Amaro da Silva, conhecido como “Diogo”;
- Juraci Alves da Silva, conhecido como “Cachada”;
- João Batista Ferreira Júnior;
- José Valter Barbosa dos Santos;
- Josenildo da Silva Avelar, conhecido como “Nildo”;
- José Fernandes, conhecido como “Júnior do Som”;
- Nilson Fernandes da Silva, conhecido como “Onça”;
- Rodrigo Rosseto Nogueira;
- Luciano Silva (cabo da Polícia Militar);
- Severino do Ramo Tibúrcio (sargento da Polícia Militar);
- Além do major da Polícia Militar, que não foi identificado.
Portal Correio