Paraíba está atrás de estados como Alagoas,Sergipe e Amapá
Pesquisa posiciona Estado no penúltimo lugar do ranking nacional. Média salarial dos profissionais chega a R$1.600 Os profissionais de educação paraibanos têm poucos motivos para comemorar o Dia dos Professores, celebrado nesta quarta-feira (15). Segundo pesquisa feita pelo site de empregos Catho, a média salarial dos professores das escolas particulares da Paraíba é uma das piores do país: em torno de R$1.600,00, o que posiciona o Estado no penúltimo lugar do ranking nacional. Além disso, a análise da empresa que ajuda candidatos a encontrar vagas no mercado de trabalho revelou uma diferença de até 77,66% na valorização dos docentes brasileiros, se forem levados em consideração os contrastes entre o primeiro lugar (Minas Gerais, com R$2.675,70) e o último (Pará, com R$1.506,00). Em relação às regiões, o estudo mostrou que os educadores do Norte apresentam os salários mais baixos, com média de R$1.658,14, enquanto os do Sudeste têm melhores remunerações, com média de R$2.369,59. Comparando as duas, a diferença chega a 42,90%. O Nordeste, por sua vez, ficou em quarto lugar, com salário médio de R$2.045,04. Para o diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), Antônio Arruda, o resultado da pesquisa enfatiza as péssimas condições que envolvem o exercício da atividade e a necessidade de atenção para a categoria por parte dos empregadores. “Se o profissional não é valorizado, ele, por mais que se desdobre, não terá motivação para desenvolver bem sua profissão”, afirmou, lamentando ainda que falte união entre a classe. “Nossa atuação ocorre no sentido de trabalhar a conscientização dos professores e da importância de lutar. Percebo que, infelizmente, nós, mesmo compondo uma parcela da elite pensante, estamos aquém no que se refere a questão da luta, do poder de mudança”. Com Jornal da Paraíba |